X

Huerb recebe monitores e quatro novas máquinas de hemodiálise

Máquinas vão atender a demanda da UTI do Huerb. (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) recebeu quatro máquinas de hemodiálise e 34 monitores para auxiliar a interpretação dos médicos. As instalações das máquinas estão em fase de conclusão. Elas atenderão a demanda da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), alguns pacientes precisam fazer sessões de hemodiálise que duram até oito horas. A entrega aconteceu nessa segunda-feira, 31. Médicos, enfermeiros, e os deputados estaduais Jenilson Leite e Raimundinho da Sáude acompanharam a entrega dos equipamentos. O investimento, apenas na compra dos monitores foi superior a R$ 1,4 milhões.

Para o governador Tião Via-na, esse é um grande avanço para o sistema de Saúde do Estado. Ele destacou a parceria entre o governo, equipe médica e gestores da saúde. “A UTI dá muita esperança para a vida das pessoas que chegam nas condições mais graves”, disse.

Antes das novas máquinas, os pacientes que necessitavam de hemodiálise eram transferidos para o Hospital das Clínicas (HC) de Rio Branco. Segundo o secretário de Saúde do Estado, Armando Melo, esses novos equipamentos vão trazer mais qualificações aos leitos de UTI. “Quando tinha necessidade, era preciso nós buscar uma vaga na Fundação Hospitalar (HC), nem sempre conseguíamos e os pacientes sofriam. Agora, com esses novos equipamentos vamos poder fazer os procedimentos no Huerb, vai ser suficiente para a demanda de emergência quanto para a de UTI”, afirmou.

As máquinas serão instaladas em quatro leitos específicos e um isolamento. Além disso, os equipamentos podem ser deslocados para os outros 13 leitos de UTI do Huerb (no total, são 18 leitos).

Mais segurança
O deputado estadual, Jenilson Leite, explicou que, enquanto médico, atuou na unidade de saúde durante três anos, e presenciou em diversos momentos dificuldades para transferir os pacientes para o Hospital das Clínicas. “Agora com a vinda dessas máquinas de hemodiálise, nós temos maior segurança de poder tratar nosso paciente do início ao fim no pronto-socorro, sem submeter aos mínimos de riscos possíveis”, contou Leite.

“Nós tínhamos um transtorno muito grande, a transferência dos pacientes com crises renais tinham que ser transferidos para o Hospital das Clínicas, quando tinha vaga para fazer o tratamento. Agora não, tem como atender no próprio pronto-socorro sem descolar e sem correr riscos e, trazer atendimento com mais qualidade”, garantiu o deputado estadual, Raimundinho da Saúde.

A Gazeta do Acre: