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Sindicato e instituições se reúnem para discutir regulamentação do transporte de cargas

Reunião serviu para discutir leis de transporte de cargas. (Foto: Cedida)

O Sindicato das Empresas e Logística de Transporte de Cargas do Acre (Setacre) se reuniu com outras instituições para discutir a criação da legislação referente ao transporte de carga intermunicipal do Acre. O encontro aconteceu na manhã dessa segunda-feira, 14, na sede da Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Acre (Ageac).

Participaram do encontro representantes do Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran/Ac), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Departamento de Estrada e Rodagens do Acre (Deracre), Polícia Rodoviária Federal (PRF/Ac), e representantes de algumas empresas de transporte.

Segundo o diretor-geral da Ageac, Vanderlei Valente, o objetivo da reunião é discutir a elaboração das leis de transporte de cargas no Estado. “Esse é o primeiro passo. Queremos regulamentar o transporte de carga intermunicipal. Depois da elaboração, o próximo passo são as campanhas educativas com os transportadores e, por fim, a fiscalização nas estradas”, esclareceu.

A presidente do Setacre, Nazaré Cunha, comenta que, assim como o transporte rodoviário alternativo de passageiros em veículos de carga foi regulamentado em junho deste ano, o transporte de cargas também será regularizado. Ela destaca que a nova lei irá coibir ações como transportes clandestinos e sonegação de impostos. “Tudo será fiscalizado, documentação, mercadoria, impostos, peso da carga, tarifas de transporte”, afirmou.

Para Cunha, a regulamentação desse tipo de transporte será uma forma de regularizar todos na área. Ela conta que o índice de transporte clandestino dentro do Acre é muito alto. “Uma vez a lei sendo criada, todos terão que trabalhar cumprindo as normas. É muito fácil fazer transporte nas nossas estradas. Eles sonegam impostos e acabam atrapalhando nosso trabalho. Se eu pago imposto e você não, acaba que você tira vantagem”, ilustrou a presidente.

Por fim, Cunha destaca que a falta de fiscalização abre portas também para o tráfico de drogas dentro do Estado. A nova parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF/AC) poderá controlar esse tipo de ação. “Se não tem fiscalização tudo pode acontecer. Tudo que for errado e não regularizado”, concluiu.

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