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Heitor fala sobre exames para liberação de medicação para tratamento da Hepatite C

“A nova medicação contra hepatites C estará disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em outubro”. A afirmação foi feita pelo deputado estadual Heitor Junior (PDT) ao lembrar que os medicamentos irão garantir mais qualidade de vida e conforto aos pacientes, além de aumentar a chance de cura em 90%, diminuindo assim o tempo de tratamento.

O parlamentar destacou que o novo tratamento apresenta menor custo, tem mais potencial e provoca menos efeitos colaterais. “Até o final de outubro os medicamentos serão liberados e devidamente distribuídos aos pacientes. Inicialmente 600 pessoas aguardam a entrega do medicamento para dar início ao tratamento. Dessas pessoas, 266 iniciarão o tratamento no próximo mês”, disse.

Heitor frisou que os pacientes deverão passar uma série de exames para saber se estão aptos a tomar a medicação como eletrocardiograma, hemograma completo e elastrografia hepática, que mede o nível de fibrose no fígado.

“Só receberão essa medicação os pacientes com hepatite C diagnosticados há mais de seis meses, com qualquer genótipo e cujo resultado do exame de elastrografia hepática detecte um nível de fibrose maior ou igual a 3, ou F2, para pacientes que já passaram pela biópsia há mais de dois anos” explicou.

O deputado lembrou que uma lista com mais de 200 nomes já foram encaminhadas ao Ministério da Saúde. “Cerca de 263 exames já se encontram aptas a receber o medicamento. Os exames continuam sendo feitos aqui em Rio Branco e no interior. Uma nova lista deve ser enviada ao MS em outubro”, disse.

Para Heitor Júnior a saúde pública do Acre vive um momento histórico. “A liberação dos novos medicamentos inibidores de protease, que representam a cura total da hepatite C, é um grande ganho para o Estado. Daremos um novo passo no tratamento da hepatite C com o uso dessa medicação”, complementou.

Serão beneficiados pacientes que não podiam receber os tratamentos ofertados anteriormente, entre eles os portadores de coinfecção com o HIV, cirrose descompensada, pré e pós-transplante, e pacientes com má resposta à terapia com Interferon, ou que não se curaram com tratamento anterior.

A Gazeta do Acre: