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Lourival Marques desmente a denúncia de irregularidades com licenças ambientais

 O líder do Partido dos Trabalhadores na Aleac, deputado Lourival Marques, destacou, na sessão de ontem, 10, ser inverídica a denúncia feita pelo colega de parlamento, deputado Luiz Gonzaga (PSDB). A denúncia foi de irregularidades no manejo comunitário na Reserva Extrativista Chico Mendes. O manejo foi desenvolvido pela Cooperativa de Produtores Florestais Comunitários (Cooperfloresta).

Ao fazer a queixa, o deputado da oposição chegou a afirmar a existência de “esquema criminoso usando terceiros para negociação de madeira e lavagem de dinheiro, apoiado em programa de manejo florestal desenvolvidos pelo governo, que teria como principal objetivo a preservação da floresta”.

Lourival destaca que o oposicionista fez a denúncia tendo apenas como base um documento assinado por ‘supostos’ extrativistas da reserva. “Fazer denúncias sem qualquer prova é uma característica do PSDB”, disse o deputado.

O deputado frisou que se reuniu com o Ibama, com o ICMBio e com a direção da Cooperfloresta, juntamente com toda a bancada governista, para tratar sobre o assunto. Ele salientou que todas as licenças ambientais estão dentro da normalidade. Quanto à falta de fiscalização na reserva, Lourival frisou que os órgãos responsáveis pela ação confirmaram que continuam ocorrendo.

“Em conversa com o presidente da Cooperfloresta, Dionisio Barbosa, ele me garantiu que nenhum manejador, ligado à cooperativa, está envolvido na referida denúncia”, disse o deputado, ao salientar ainda que, de acordo com o Ibama e o ICMBio, as fiscalizações na reserva continuam acontecendo normalmente.

“Não existe um desmatamento ilegal, como foi afirmado pelo deputado. Tudo ocorre em conformidade com a lei, tanto para a retirada da madeira quanto para a venda. Existe um rígido protocolo para isso e há também uma fiscalização severa. Estes órgãos agem de forma correta. Se esses extrativistas estão cientes de quem age em contrário a lei, que denunciem as pessoas”.

Por fim, o parlamentar disse que irá marcar uma audiência com representante do Ministério Público Federal para que seja colocada à disposição do órgão toda a documentação que comprova a legalidade da atividade de manejo desenvolvido pela Cooperfloresta. “Dessa forma, todos os envolvidos serão acionados perante a Justiça e os responsáveis responderão a processos na área cível e criminal”, finalizou.

 

 

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