A Frente Popular do Acre realizou na manhã de sexta-feira, 25, uma reunião para debater a formação do conselho da FPA para as eleições municipais de 2016. O encontro foi convocado pelo governador Tião Viana (PT) e o prefeito Marcus Alexandre (PT) e contou com a participação das siglas PT, PSB, PCdoB, PHS, Pros, PPL, PV e PSL.
Embora o evento fosse destinado a todos os partidos da coligação, os parlamentares estaduais que compõem a Frente Alternativa, composta partidos da FPA conhecidos como nanicos (PDT, PSDC, PRP, PPL, PRB e PTN), decidiram não participar. O motivo seria a suposta exoneração de cargos comissionados ligados ao deputado Eber Machado (PSDC).
Os parlamentares rebeldes afirmam que só retornarão a reunir-se com os demais partidos da coligação ao qual pertencem, após ser solucionada a questão com o deputado cristão.
Quanto à crise entre o deputado Éber Machado com a FPA, o governador Tião Viana destacou que a coligação já considera o parlamentar fora da base aliada ao governo na Aleac. Ele frisou que o PSDC ainda está na Frente Popular porque Afonso Fernandes, ainda preside a legenda.
“O PSDC participou da reunião por que o presidente Afonso Fernandes ainda continua a frente do partido. Com isto, ainda contamos com o PSDC na Frente Popular. Quanto ao deputado Éber Machado, ele é livre e poderá ir para a oposição se assim o desejar. Nós não queremos o parlamentar na base do governo mais. Boa viagem pra ele”, disse Tião Viana.
Em relação à decisão dos deputados da Frente Alternativa não participarem do evento, o governador frisou que tratou-se de uma situação pessoal. “A chamada Frente Alternativa está vivendo uma situação pessoal que foi a não aceitação nossa do deputado Eber Machado na Frente Popular. Vamos dar o tratamento adequado a cada componente da FPA. Quem é aliado, terá tratamento de aliado, como é da natureza política.
O deputado estadual Eber Machado optou por não comentar sobre o pronunciamento do governador Tião Viana.