O deputado Heitor Junior destacou na sessão de ontem, 1º, na Assembleia Legislativa (Aleac), a parceria entre o Governo do Estado e a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) para o empréstimo de dois aparelhos que realizam exames de eletrografias hepática. Segundo o parlamentar, o equipamento mede o nível de fibrose no fígado de pacientes com doenças hepáticas, substituindo a biópsia, método em que um pequeno pedaço do órgão é retirado para análise.
“Esse exame é necessário para que os médicos avaliem se os pacientes podem ou não tomar a nova medicação disponível para hepatites. O exame feito pelo fibroscan é menos invasivo e o resultado sai na hora. Um fixo ficará em Rio Branco e um portátil será encaminhado aos municípios de Sena Madureira, Brasileia, Jordão, Tarauacá e Cruzeiro do Sul”, disse o deputado.
Heitor frisou que os exames começaram a ser realizados na última sexta-feira, 28, no Serviço de Assistência Especializado (SAE) do Hospital das Clínicas (HC) de Rio Branco, onde o aparelho fixo ficará durante um mês.
“O Aparelho móvel esteve em Brasileia até a data de ontem. Até o dia sete os exames serão realizados em Cruzeiro do Sul. Na sequência, o aparelho móvel estará sendo enviado a Tarauacá, Feijó e Sena Madureira”, ressaltou.
Heitor salientou que os novos equipamentos substituirão as biópsias, oferecendo maior conforto ao paciente e evitando o mal-estar. “Considero a chegada desse equipamento muito importante, só por evitar o incômodo da agulhada, que dói [biópsia]”, disse.
Por fim, ele destacou que estará participando de reunião na próxima quinta-feira, 3, em Brasília, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita. O objetivo do encontro é para tratar sobre a liberação dos novos medicamentos para o Acre (Sofosbuvir, Dactastavir e Mimeprevir).
“Estes medicamentos podem restabelecendo o paciente em três meses de tratamento. O melhor de tudo é que sem efeitos colaterais e com a possibilidade de cura em torno de 95% dos casos. É uma notícia animadora”, enfatiza.
Segundo Heitor, há 263 pacientes que serão imediatamente atendidos pelos novos medicamentos. Até novembro, o número de atendidos poderá chegar a 600 pessoas. “Proporcionalmente somos o Estado com maior número de portadores de hepatite. Tem muita gente que depende vitalmente desses medicamentos que prometem a cura da hepatite e que não causam os temidos efeitos colaterais”, finalizou.