* Final de semana com feriadão à vista…
* E o acreano nem gosta, né?
* Quem não se alegra muito são os empresários e comerciantes.
* Se a crise já tá feia e as vendas, baixíssimas, na rotina normal da cidade, imagina quando se emenda com uma folga dessas.
* E neste feriado, especialmente, o movimento nas ruas deve cair ainda mais.
* Após os acontecimentos da última semana, muita gente vai optar por programas caseiros, com temor de que os criminosos aproveitem o período para uma nova represália de ataques.
* Um medo compreensível e até prudente, embora a polícia, felizmente, esteja conseguindo tomar as rédeas da situação.
* Sobre o assunto, leitor José Ayrton Campos manda email, contrariado, com notinhas publicadas na edição de ontem da coluneta.
* Segundo ele, é uma visão muito “otimista” considerar que o Governo do Estado está vencendo esta “batalha” contra o crime organizado no Acre.
* “Não está”, afirma ele.
* “O governo diz que não negocia com os bandidos. Mas quem não quer negociar com o governo são eles. Eles ditam a hora de começar e parar. A polícia brasileira e, tampouco, a do Acre está preparada para lutar contra estas facções criminosas”.
* E continua:
* “Mas concordo com você em um aspecto: somos reféns de uma legislação que privilegia o crime”.
* Ele argumenta que as mudanças necessárias no Código Penal não ocorrem porque os legisladores seriam os primeiros prejudicados com leis mais severas.
* “Como bandidos como os que estão hoje no Congresso vão pensar em políticas públicas de Segurança se o que mais fazem é praticar crimes? Eles não querem uma lei que funcione, pois se alimentam justamente dessa certeza da impunidade”.
* É uma boa retórica.
* Ainda assim, é válido reconhecer, sim, o trabalho das forças policiais do Estado.
* Se, de fato, não estivessem preparadas, o resultado da reação não teria aparecido tão rapidamente.
* A prisão de mais de 30 pessoas envolvidas nos ataques, em menos de 48 horas, e a transferência imediata de 15 presos para fora do Estado foram ações acertadas, que não podem ser minimizadas.
* Além disso, vale registrar a opinião da própria população que, apesar do pânico inicial, já se sente mais segura com a presença dos policiais garantindo a segurança nos ônibus.
* Enfim…
* O telefone toca.
* É ele, nosso homem do tempo, Davi Friale, para, segundo ele, anunciar boas notícias.
* “Vem frente fria por aí!”.
* Mas logo no feriadão, El Brujo?
* O plano era sol, churrasco, piscina…
* Eu, hein.
* Não dá uma dentro!