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César Messias assina manifesto pedindo a saída de Cunha da presidência da Câmara

 O deputado federal César Messias (PSB) é um dos que integram o grupo de 35 parlamentares de seis partidos que pedem a saída de Eduardo Cunha (PMDB/RJ) da presidência da Câmara dos Deputados. O grupo emitiu um manifesto que foi divulgado ontem onde aponta os motivos para que o parlamentar peemedebista seja retirado do carto. Além de César Messias, o deputado Raimundo Angelim, também assinou o manifesto. O documento foi entregue nesta quarta-feira, 07, à mesa diretora da Câmara dos Deputados.

“Eduardo Cunha não tem condições de se manter na presidência da Câmara respondendo a tantas acusações”, disse César Messias.

Eduardo Cunha está sendo acusado pelo Ministério Público Federal de envolvimento nos crimes lavagem de dinheiro e corrupção. Ele foi citado em investigações da Operação Lava-Jato, que apura uma série de crimes cometidos por políticos, empresários e executivos de estatais.

O Ministério Público da Suíça também identificou quatro contas em nome Cunha e de seus familiares naquele país, o que, em tese, configuraria evasão de divisas. Essas contas jamais foram informadas na declaração de rendas de Eduardo Cunha. O parlamentar está sendo investigado pelas autoridades suíças.

“São muitas denúncias e muitas evidências de que Eduardo Cunha tenha cometido sérios crimes aqui, em nosso País, e também em outros países, como a Suíça, por exemplo. Não dá para ficar impassível diante de tudo isso”, argumentou Messias.

No manifesto, os parlamentares alegam que “o Brasil já passa por uma crise econômica de grande estatura. O Parlamento não pode deixar que uma crise moral ainda se instale dentro de seus próprios quadros, sobretudo na figura do seu próprio presidente. Nossa relação primordial é com os nossos eleitores. Devemos legislar para eles e fiscalizar a aplicação dos recursos em prol de seu bem-estar”.

Eduardo Cunha, por sua vez, tem afirmado repetidas vezes que não se afastará da função de presidente da Câmara e nem pedirá renúncia do cargo de deputado. Ele também tem evitado comentar as denuncias a ele atribuídas.

 

A Gazeta do Acre: