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Deputados estaduais reúnem-se com presidente da Fieac para tratar sobre Sistema S

 O presidente da Assembleia Legislativa do Acre, deputado Ney Amorim (PT) recebeu na manhã de quarta-feira, 7, o presidente da FIEAC, José Adriano Ribeiro da Silva. O objetivo do encontro foi debater a proposta do governo federal de se apropriar em 30 % dos recursos destinados às instituições do Sistema S.

José Adriano destacou que de acordo com levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a diminuição dos recursos repassados vai forçar o fechamento de 1,8 milhão de vagas em cursos profissionais oferecidos pelo SENAI por ano.

Ele frisou que mais de 300 escolas profissionais somente do SENAI poderão fechar as portas. “Outros 735 mil alunos vão deixar de estudar no ensino básico ou na educação de jovens e adultos oferecida pelo SESI, que vai ser obrigada a fechar cerca de 450 escolas no Brasil”, disse José Adriano ao afirmar ainda que aproximadamente 30 mil trabalhadores poderão ficar sem emprego em todo o território nacional.

“No caso do Acre, em particular, tais medidas poderão motivar o fechamento das Escolas do SESI e do SENAI, tanto em Rio Branco como em Cruzeiro do Sul. Isto significa que 5.000 alunos/ano vão deixar de estudar nos ensinos Básicos ou na Educação de Jovens e Adultos oferecidos pelo SESI, e 15.000 alunos/ano no ensino profissionalizante do SENAI”, explicou.

Para o deputado Ney Amorim (PT) é importante que o debate em torno do assunto seja ampliado. “Vamos nos reunir com os demais deputados estaduais para nivelarmos essas informações, para que eles também possam adotar a sustentação em defesa do Sistema S. Essas instituições precisam continuar prestando esse serviço de qualidade ao nosso estado”, afirmou Ney Amorim.

O líder do governo na Aleac, deputado Daniel Zen (PT), também presente na reunião, pontuou que o momento é de conversar para buscar a solução mais viável ao impasse. “O momento requer diálogo. Somos sabedores do trabalho de excelência que as instituições do Sistema S prestam e da sua importância para a sociedade, portanto, essa estratégia adotada pela Fieac de conversar com os parceiros e autoridades é a mais correta”, disse.

 

 

 

A Gazeta do Acre: