Em decorrências aos ataques que o Acre tem sofrido desde o último dia 6 de outubro, o Ministério da Justiça autorizou, através do Diário Oficial da União (DOU), nesta terça-feira, 13, o envio de oficiais da Força Nacional de Segurança Pública. A solicitação foi feita pelo governador Tião Viana, por meio de ofício nº 562, de 6 de outubro.
De acordo com a publicação, além de manter os 27 homens da Força Nacional que já estavam no Acre há mais de três anos, atuando em municípios de fronteira, foi autorizado o envio de mais 16 homens, do estado de Rondônia, e quatro viaturas.
Ainda de acordo com a publicação, os oficiais poderão atuar no período de 30 dias ou até que os ataques terminem, a contar do dia 8 de outubro, portaria nº 1.680. O número de policiais disponibilizados pelo Ministério precisa obedecer ao planejamento definido pelos órgãos de segurança pública envolvidos na ação.
Entenda o caso
Os ataques começaram após a morte de dois assaltantes, Denis Fortunato de Souza, de 25 anos, e Fábio Andrade de Araújo Pereira, de 32 anos. Os homens foram baleados, após tentarem assaltar a Clínica Santa Lúcia, por um policial à paisana que estava na clínica, localizada em Rio Branco.
Depois da morte dos suspeitos, carros, ônibus e casas começaram a ser incendiados. De acordo com a Segurança Pública, foi retaliação contra a morte dos envolvidos no assalto.
A Polícia Militar, Civil, Federal, além do Exército e Força Nacional atuam juntos no combate à violência no Estado. Entre as ações realizadas para coibir a onda de ataques, foram feitas varreduras dentro do presídio Francisco de Oliveira Conde (FOC), transferência de presos para outros presídios fora do estado, e a convocação de 100 policias da reserva para reforçar as ações de segurança.