Comemora-se no dia 1º de outubro o Dia Nacional do Idoso. A data foi estabelecida em 2003, pela Comissão de Educação do Senado Federal, com a aprovação da lei 10.741, que tornou vigente o Estatuto do Idoso. Nesta oportunidade, cabe uma reflexão de todos, sociedade e governo, sobre o processo de envelhecimento da população brasileira.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), neste ano, o Brasil registra 204,8 milhões de habitantes, dos quais, 26 milhões são idosos, número que corresponde a 13% da população. A expectativa de vida média de um brasileiro é 74,6 anos, sendo 77,7 anos para mulheres e 70,6 anos para os homens. O Acre tem 806,5 mil habitantes, com expectativa de vida de 73 anos, para ambos os sexos. A população idosa representa 4,24% dos acreanos (34.198).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), por volta do ano de 2025, pela primeira vez na história, haverá mais idosos do que crianças no planeta. Isso deverá ocorrer devido ao envelhecimento ativo e saudável, processo pelo qual se aperfeiçoam as oportunidades de bem-estar físico, mental e social, e amplia-se a esperança de melhor qualidade de vida de todos os indivíduos na velhice.
“O aumento da população idosa no Brasil e no mundo se dá devido à melhora na qualidade de vida que a sociedade tem alcançado com o passar dos anos, preocupando-se cada vez mais em cuidar da saúde do corpo e da mente”, ressaltou Rosângela Silva, da Divisão da Saúde do Idoso da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).
População idosa no Acre
No Acre, a Divisão da Saúde do Idoso da Sesacre trabalha, juntamente com as equipes de Saúde da Família da Atenção Primária, orientando, capacitando e avaliando os profissionais de saúde que atuam direta e indiretamente com os idosos.
Segundo Rosângela Silva, técnica da Divisão da Saúde do Idoso da Sesacre, as enfermidades que mais afetam os idosos do estado são as chamadas doenças crônicas: asma, bexiga hiperativa, degeneração macular relacionada à idade, diabetes do tipo 2, Alzheimer, Parkinson, doença pulmonar obstrutiva crônica, epilepsia, esquizofrenia, hipertensão e osteoporose.
“A maioria dessas doenças está relacionada ao avanço da idade e ao estilo de vida – hábitos alimentares, sedentarismo e estresse – característico das sociedades contemporâneas. Esse quadro pode ser modificado com prática de exercícios físicos regulamente, alimentação mais saudável e sono de oito horas por noite, por exemplo”, explicou Simone Furtado, técnica da Divisão da Saúde do Idoso da Sesacre.
Para qualquer acompanhamento médico, os idosos podem procurar os postos de saúde mais próximos de casa. Todo o atendimento é garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desde tratamentos mais simples, até terapias de alta complexidade ofertadas em unidades hospitalares.