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Falha grave

Ainda sobre esse assalto à Central de Serviços Públicos (Oca), que trouxe sérios transtornos à população, a julgar pelas informações que se tem até agora, fica evidente que houve omissão ou falha grave por parte dos responsáveis pelo gerenciamento do órgão.

Convém sempre lembrar que quando alguém é nomeado para exercer cargo público, pressupõe-se que ele se torna responsável pelo órgão que vai gerenciar, incluindo a segurança do local, dos bens e funcionários. Mais do que usufruir status, vencimentos ou benesses, ele é responsável por aquilo a que foi nomeado para administrar.

No caso desse episódio, pouco importa se a empresa terceirizada pela segurança estava ou não atuando. Se não estava, aumentava ainda mais a responsabilidade dos que deveriam tomar as providências para garantir a segurança do local.

Até, porque se trata de um órgão público onde funcionam agências bancárias e por onde passam diariamente milhares de pessoas para resolver seus problemas. O mesmo princípio vale para todos os órgãos públicos.

Evidentemente que agora cabe às polícias elucidar o caso e prender os bandidos. Mas, em casos de assaltos, não se pode exigir que a polícia tenha o dom da onipresença.

A Gazeta do Acre: