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Gazetinhas 08/11/2015

* Mais chuva e muitos estragos contabilizados na Capital, desde a madrugada da última sexta-feira.

* Prefeito Marcus Alexandre colocou o pé na lama, literalmente, e partiu para coordenar in loco as ações, nas ocorrências mais complicadas.

* Porque ele é desses, né?

* É preciso reconhecer.

* Foi assim no Igarapé Redenção, quando parte da ponte do local se rompeu, devido à força e ao volume das águas.

* E o prefeito estava lá, logo cedo, embaixo de chuva, orientando os moradores sobre as soluções que seriam dadas para o problema.

* Parecia um pintinho molhado, coitado.

* Mas cumpriu o seu dever, como deve ser.

* Ponto pra ele.

* Nas rodas de conversa, nas redes sociais, ainda repercutindo a visita do ministro da Saúde, Marcelo Castro, ao Acre, na última sexta-feira.

* “O Acre é quase uma exceção do Brasil”, enalteceu ele;

* “Estou impressionado com o nível de assistência que o SUS presta ao pacientes do Acre”, continuou.

* E tchan tchan tchan tchan:

* “Que o Acre sirva de referência para o Brasil!!!”.

* Pipipipipi.

* Até aí, nenhuma novidade.

* O Acre é demais mesmo!

* Só pode.

* A pérola maior ficou por conta da declaração sobre a volta da CPMF que, segundo o ministro, “terá o apoio da população” e é importante para melhorar a saúde do país:

* “Não vamos em onda de rico não, porque quem não quer pagar CPMF são os ricos. Nunca vi um pobre se queixar de CPMF”.

* Huuum.

* Conclusão:

* Tá todo mundo milionário nesse Brasil, seu ministro.

* Com exceção, claro, dos proletários aí do governo que lutam incessantemente para fazer a grande revolução.

* Ai ai.

* Ainda sobre as “riquezas” do Estado, vale conferir, no caderno especial, reportagem sobre os reajustes exorbitantes em serviços essenciais, ocorridos em 2015, que forçaram a mudança nos hábitos de vida dos acreanos.

* A crise, sempre ela…

* Crise esta que, por aqui, ganhou contornos ainda mais acentuados, devido à distância geográfica dos grandes centros.

* Só pra ter uma ideia:

* O preço da gasolina no Acre passou de R$ 3,75, em janeiro, para R$ 4,06, em outubro, após os sucessivos reajustes ocorridos, ao longo do ano.

* A energia teve revisão tarifária de 20,98% no Estado, e um novo reajuste ainda está previsto para este mês.

* Um economista dá orientações para tentar driblar o cenário econômico caótico.

* Mas avisa de antemão:

* “É possível que 2016 seja pior que 2015”.

* Socorro!

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