Após a morte da professora Franciane Paiva, no último dia 20 de novembro, professores e alunos da Escola Estadual Lourival Pinho realizaram um protesto em frente á Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, nesta quinta-feira, 26. Com cartazes, balões brancos, camisas manchadas de tinta vermelha, os manifestantes pediam paz e justiça pela morte da professora, morta a tiros quando estava indo buscar os filhos na casa da babá.
Segundo a professora Maria Antônia, a colega de trabalho, Franciane, era dedicada e guerreia. “O que aconteceu com ela é de revoltar, queremos justiça. A morte dela não pode ser mais uma estatística e ficar impune, queremos uma resposta da polícia. O que soubemos até agora foi pela imprensa”, disse.
O coordenador da Escola, que também participou do manifestou, diz que mobilizou os alunos para participarem, além dos professores, na tentativa de que o caso não fique impune. “Temos medo de cair no esquecimento, pois não tem uma pessoa da família dela aqui. A família dela hoje é e essa: os alunos, professores e pais de alunos que ela deixou”, esclareceu.
O delegado Nilton Boscaro, considerou a manifestação legítima e firmou que “todos têm direito de se manifestar”. Ainda de acordo com o delegado, a investigação do caso está avançada.
“Estamos trabalhando duro para elucidarmos o mais rápido possível. As investigações estão avançadas, mas ainda precisamos reunir alguns pontos. A delegada da Deam está nesse ouvindo pessoas ligadas ao caso. Não podemos dar mais detalhes para não prejudicar as investigações”, falou Boscaro.
