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“A segurança que nós temos é um cuidando do outro”, afirma diretora de escola

Diretora Rossilene Araújo revela que é frequente alunos que chegam drogados à escola e que o desafio é grande. (Foto: Odair Leal/ A GAZETA)

O ambiente escolar tem como principal foco a educação. Ali, pessoas buscam pelos primeiros e também os mais aprimorados conhecimentos fundamentais para a vida. No entanto, em Rio Branco, muitas escolas têm sido palco para outro fator: a violência. Invasões, brigas, agressões, furtos e drogas acabam fazendo parte do dia a dia dessas instituições de ensino.

Localizada no ramal Benfica, no Segundo Distrito de Rio Branco, a Escola Estadual Leôncio de Carvalho possui 1.580 alunos matriculados. Ela funciona nos três turnos com 14 turmas em cada um deles. Crianças, adolescentes e adultos estudam nas mais diversas modalidades como o ensino fundamental, médio, EJA, PEM e Poronga.

Com tantas pessoas convivendo de semana após semana, difícil seria se não existissem problemas. Contudo, quando a violência se torna rotina, é notório que algo está errado.

A diretora da escola, Rossilene Anastácio de Araújo, é bem clara quando afirma que não existe segurança no local. “A segurança que nós temos é um cuidando do outro. Começa do porteiro. Quem fica no portão, muitas vezes é uma senhora de idade. Esse portão não é mantido no cadeado, porque é um entra e sai o tempo todo. A gente trabalha da maneira que pode. Graças a Deus, a comunidade é tranquila. Toda essa redondeza Vila Acre, Benfica, Santa Maria, todo mundo se conhece. Quando há alguma briga é por parte dos adolescentes e não dos adultos”, aponta.

Rossilene explica que as brigas entre os jovens é mais frequente no início do ano letivo e geralmente está associado a ciúmes. “Nesse período, nós recebemos alunos de outras escolas. Os antigos ficam enciumados, devido aos namoros com as adolescentes daqui e isso acaba gerando confusão. Contudo, os conflitos são mais frequentes entre as garotas”.

A gestora relata que alunos de outras escolas já tentaram invadir a Leôncio de Carvalho para agredir algum jovem de lá. “Eles devem, provavelmente, gazetar aula, para esperar os nossos saírem. Ele costuma dizer “pegar lá fora”. Toda vez que nós funcionários percebemos isso, ligamos para o policiamento escolar”.

O policiamento escolar, no entanto, não é cem por cento presente. Essa equipe só vai até à escola quando é solicitada durante uma ocorrência ou nas visitas aleatórias, o que não é o bastante, segundo a diretora. “O policiamento não deixa de intimidar o jovem. Além disso, eles têm toda uma preparação para conversar com o aluno”.

Na ausência de um serviço que auxilie com a segurança, Rossilene Araújo conta que o grande aliado é o regimento interno da escola. Conversas com os alunos e os pais são ponto importante para mantê-los informados das regras do local e com a propagação da cultura de paz.

“O aluno que pratica agressão dentro da escola está sujeito às punições cabíveis. Se a agressão é física ele é suspenso por três dias e os pais são comunicados. Se for agressão verbal, dependendo da gravidade, eles também são suspensos”.

A falta de segurança também é um fator convidativo aos alunos que levam drogas para a escola. Essa situação é mais frequente no período da noite, onde a faixa etária dos estudantes é de 20 a 30 anos.

“É comum entrarem com droga. Eu já presenciei aluno usando maconha à noite, à tarde e inclusive de manhã, que são os do ensino fundamental. Isso aconteceu quando tinha um turno de Poronga. No geral, eles usam dentro do banheiro. E quando eu chamo a polícia, não é nem por confusão, mas sim porque eles vêem drogados. Nós temos normas na escola e não permitimos que fumem aqui dentro. Alguns acendem e eu peço para apagar. Quando não obedecem eu chamo o policiamento”.

Quem convive com pessoas viciadas em drogas sabe que o comportamento delas é instável. Isso assusta alguns funcionários da escola. A diretora expõe como se sente. “É muito difícil. Conto com a proteção de Deus. No momento em que eu vou ao encontro desses alunos, eu posso estar de frente com alguém totalmente violento. Só que eu tenho um jeito de falar com eles. Sou respeitada”, garante.

A gestora conta que tem um segredo que a ajuda a se sobressair em situações como essa. Ela afirma que precisa ser confiante no que diz. “Nós temos na escola um jovem que já assassinou antes. Ele vem totalmente drogado. Às vezes, fica fora de si, mas nunca foi agressivo comigo. Eu já precisei pedir para ele se retirar da escola. Por mais que lá no fundo eu tenha aquele medo, nunca aparentei na frente deles (alunos). Não demonstro”.

Apesar de todas as dificuldades enfrentadas no trabalho, Rossilene garante que nunca pensou em desistir da carreira por se sentir insegura. Porém, ela revela que algumas situações já a desanimaram como, por exemplo, pais que querem ter razão acima de todas as normas da escola. Esses, sempre buscam alguma forma de colocar seus filhos como vítimas absolutas da situação. E ter de lidar com gente assim é uma tarefa de paciência.

“Eu não seria uma educadora se eu desistisse fácil. Eu costumo dizer que a educação vem de casa. A escola é um complemento. Muitos pais são viciados ou passam o dia fora de casa para sustentar a família. Com isso, os filhos acabam se criando sozinhos e se unem com más companhias”, observa.

A escola conta com uma psicopedagoga na grade curricular. Apesar de a função dela não ser trabalhar as relações conflituosas no colégio, Rossilene garante que a profissional ajuda muito. “Ela tem sido o meu braço direito nesse assunto. Mas isso não existe em todas as escolas. A Secretaria de Educação não fornece esse tipo de atendimento ainda”.

Escola foi invadida duas vezes em um mês

Lourenço Filho foi furtada pela sexta vez na madrugada deste sábado

Diretor da Escola Clícia Gadelha, Luiz Paulo, diz que próximo passo será colocar grades em todas as salas do local. (Foto: Odair Leal/ A GAZETA)

BRENNA AMÂNCIO

Em 2015, a Escola Estadual Clícia Gadelha, com 1.078 alunos matriculados, foi invadida cinco vezes, sendo duas delas só em outubro. O diretor Luiz Paulo Batista da Silva, 36 anos, destaca a fragilidade da segurança do local. Segundo ele, “não tem investigação nenhuma”.

A escola conta com o monitoramento de 20 câmeras de segurança, mas, de acordo com Luiz Paulo Batista, as imagens não são usadas pela polícia quando é preciso. “As imagens nunca foram pegas”.

Durante as invasões noturnas, foram levados da escola computadores, netbooks, data shows, caixas de som, botijas de gás e até a merenda dos alunos. No último furto ocorrido no dia 19 de novembro, os criminosos quebraram as janelas para entrar nas salas.

“Ficamos tristes, porque só a gente perde tempo fazendo boletim de ocorrência. Não dá em nada”, lamenta.

O diretor afirma que os investimentos que seriam usados para material pedagógico terão de ser convertidos em reforço na segurança. “Vamos colocar grades em toda a escola”, aponta.

Já na madruga deste sábado, 28, foi a vez da Escola Lourenço Filho ser vítima da ação dos criminosos. Segundo a direção, dois homens invadiram uma das salas, arrombaram um armário e furtaram um computador e uma impressora.

Ainda de acordo com a direção, somente este ano, a escola foi invadida seis vezes. Em entrevista ao portal de notícias G1 Acre, a diretora Farahdiba Farhat critica a empresa responsável pelo monitoramento da escola e garante que deve recorrer à Secretaria de Educação para dar uma resposta.

Aluna já foi ameaçada de morte por colega

Mãe da vítima chegou a cogitar mudá-la de escola. (Foto: Odair Leal/ A GAZETA)

As agressões dentro da escola podem ser tanto físicas quanto verbais. As feridas desse comportamento podem deixar mais que hematomas. Alguns jovens vivem verdadeiros traumas.
Pensar em ir para a escola pode se tornar um pesadelo para alguns jovens e o motivo não seria a prova de matemática.

Maria Eduarda (nome fictício), de 15 anos, estuda o 1º ano do ensino médio na Escola Leôncio de Carvalho. A jovem conta que nos últimos meses viveu um verdadeiro tormento a partir do momento em que rejeitou namorar com uma colega do colégio.

“Tudo começou com ela querendo ficar comigo. Como sou uma menina de família, não curto essas coisas. Então ela queria me bater porque eu dei um fora nela. A partir daí ela começou a me agredir e a me xingar. Ela escrevia frases pesadas contra mim por toda a escola, principalmente no banheiro. Todos riam e eu me senti muito humilhada”.

A obsessão dessa outra menina um ano mais velha que Maria Eduarda foi indo cada vez mais longe até chegar ao ponto das ameaças de morte. O caso foi tão sério que causou a expulsão dela.

“Ela chegou ao ponto de me ligar e me ameaçar de morte. Quando ela foi expulsa do colégio, ela ficava do lado de fora só me observando”, relata a adolescente ainda visivelmente assustada.

A mãe de Maria Eduarda estuda trocar a filha de colégio. Ela quis por várias vezes impedi-la de ir para a aula com medo do que a outra garota pudesse fazer.

“Eu não me sinto totalmente segura. Até pensei em desistir de estudar aqui, e minha mãe também quer me tirar da escola, mas não acho que vale a pena mudar no meio do ano. Tenho vários amigos. Quero terminar o meu ensino médio aqui, mas é algo que estamos discutindo”.

“Eu me sinto insegura”

Adolescente compartilhou com os colegas foto em que mostra ele segurando uma faca dentro da sala de aula. (Foto: Cedida)

Ana Clara (nome fictício), de 16 anos, estuda o 2º ano do ensino médio e já coleciona dois assaltos na saída da escola. Além disso, ela afirma se sentir ameaçada por uma colega da sala. A sensação é de medo.

“Lá dentro de sala tem muitos meninos que usam drogas e ela é amiga deles. Eu me sinto insegura”.

No ano passado, Ana Clara já presenciou outro estudante dentro de sala de aula se exibindo para os demais por ter levando uma faca para a escola. “Ele ficou a aula inteira com a faca, mas ninguém falou nada para a coordenação. Eles entram com drogas, armas e ninguém pode fazer nada, porque não existe revista e nem policiamento escolar todos os dias. O porteiro não segura ninguém. Se alguém quiser entrar e fazer algo com a gente, ele não poderá fazer nada”.

Te pego lá fora
O estudante Lucas (nome fictício), de 15 anos de idade, está no 1º ano do ensino médio. No último dia 20 de novembro, ele foi vítima de agressão física em frente à escola na qual estuda. O rapaz apanhou de três pessoas, sendo uma delas ex-aluno e a outra maior de idade.

O caso aconteceu em uma sexta-feira, por volta das 12h50, antes do início da aula. Segundo o jovem, as agressões seguiram por 5 minutos e só pararam quando um carro parou e o motorista começou a encará-los.

“Eu estava entrando na escola quando um menino me chamou lá para fora. Um outro conversou comigo. Eu conhecia ele, mas fui empurrado para o murro e em seguida outros começaram a me bater. Tudo por causa de uma brincadeira de mau gosto com a namorada de um deles dentro da sala. Eu peguei a culpa, mas não tive nada a ver com aquilo. Fiquei com o rosto todo ensanguentado”.

O policiamento escolar fez o registro, mas até o momento nenhum dos acusados foi responsabilizado pelo ocorrido. Passada toda essa situação, Lucas declara que o sentimento é de insegurança.

“Fui agredido em frente ao portão da escola. Se tivesse segurança ali isso não teria acontecido. Meus pais concordam comigo. Pensei até em mudar de escola, mas não posso, porque o ano já está acabando”.

Psicopedagoga fala sobre comportamento violento dos alunos nas escolas

BRUNA LOPES

Para a psicopedagoga Vanízia Albuquerque, o segredo para evitar e entender o comportamento violento de alunos nas escolas é aproximar cada vez mais a família da comunidade escolar. Essa fórmula pode evitar casos de agressão em escolas que, infelizmente, são cada vez mais comuns.

Segundo a profissional, as motivações não combinam com o que se espera do ambiente escolar e, geralmente, tem origem em fatores externos que derivam da vida familiar e social do aluno.

Por isso, a falta de limites de crianças e adolescentes dentro de suas casas gera a sensação de que tudo é possível também em outros cenários, como a instituição de ensino. No outro lado dessa equação explosiva estão professores desvalorizados e estressados, prestes a perder a paciência a qualquer momento. E a violência se multiplica.

Devido à carência de valores e à fragilidade das relações familiares, muitos jovens perdem a noção de limites e de respeito à hierarquia. Isso também ocorre no ambiente familiar, onde a disciplina deveria originalmente ser aplicada, aponta Vanízia Albuquerque.

“As famílias precisam entender que a educação dos alunos deve vir da casa. O papel da escola é formar cidadãos. Cada uma das instituições precisa cumprir o seu papel. Deve ser estimulada a participação dos pais na vida estudantil dos filhos”, detalhou a psicopedagoga.

No Acre, para ajudar a combater a violência nas escolas, o Programa Educacio-nal de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), desenvolvido pela Polícia Militar (PM) desde 1999. O programa é voltado, principalmente, às escolas da rede pública de ensino, com crianças do 1º ao 7º ano do ensino fundamental.

Uma boa parte das escolas vem investindo em ações para orientar os jovens sobre violência, droga, tráfico humano e prostituição, confirma Vanízia.

“Por isso, é fundamental ter uma equipe multidisciplinar na escola para atender os pais e os jovens, porque a escola passou a ser referência. Sabemos o quanto a família é importante no processo educacional do estudante. Sabemos também que a maioria dos nossos alunos sofre ou sofreu algum tipo de violência e, por esse motivo, desencadeiam um comportamento agressivo. A realidade de quem mora na periferia é complexa e precisa de cautela. As coisas não são tão simples”, explicou a psicopedagoga.

Outra coisa importante, segundo Vanízia, é não isolar o aluno que apresenta alguma alteração de comportamento. “Não podemos deixar esse jovem se sentir excluído ou solitário. Ele precisa interagir mesmo contra vontade com outras pessoas, outros jovens”.

A escola, por sua vez, precisa estabelecer um grau ainda maior de proximidade com os pais e alunos. “Por exemplo, investigar o motivo de sucessivas faltas ou se o aluno chega na escola e durante a aula dorme. São pequenas ações que podem fazer grande diferença no futuro desse jovem”, orienta Vanízia.

Policiamento Escolar atendeu mais de 300 ocorrências este ano em Rio Branco

O comandante do CPOI, coronel Ulysses Araújo, apontou medidas de segurança tomadas. (Foto: Odair Leal/ A GAZETA)

BRUNA MELLO

O Policiamento Escolar é uma iniciativa da Polícia Militar do Estado do Acre (PM/AC) que atua em ações preventivas e em ocorrências nas escolas públicas do Estado. No total, este ano, de janeiro a outubro foram atendidas 343 ocorrências.

Em Rio Branco, o Policiamento Escolar é dividido em cinco regionais, onde cada setor tem uma guarnição específica para este tipo de ocorrência. Além de atender os chamados das instituições escolares, a polícia faz um trabalho preventivo de conscientização com os alunos, realiza palestras, reunião com pais e professores, entre outros.

Segundo o comandante do Comando do Policiamento Operacional I (CPOI), coronel Ulysses Araújo, esse é um projeto que começou no governo de Binho Marques, em 2007. “Essas guarnições específicas fazem o policiamento normal, trabalham preventivamente e, quando existe alguma situação de natureza grave, as pessoas entram em contato com o 190. E nós temos viaturas especializadas para atender essas ocorrências escolares”, explica.

De acordo com os dados do CPOI, a 1ª regional, que compreende o Centro da Capital, há registrado 17 ocorrências nos 10 primeiros meses deste ano. Na 2ª regional, que atende o 2º Distrito de Rio Branco, foram registrados 127 casos; na 3ª regional, localizada na Baixada na Sobral, foram atendidas 30 ocorrências; a 4ª regional, que engloba desde o Calafate até o Bujari, registrou-se 93; e a 5ª regional, que atende o perímetro que vai do bairro Adalberto Sena, Tancredo Neves e Ouricuri, foram 76 ocorrências.

“As principais ocorrências são pessoas que chegam até as vias de fato [luta corporal]. Não temos muitas ocorrências de furto. Esse ano nós tivemos apenas duas ocorrências registradas”, relata o coronel.

O comandante Ulysses explica que o número de ocorrências nem sempre está ligado à localização das escolas, por exemplo, em bairros mais violentos. “A Baixada, por exemplo, é onde nós temos o melhor índice de diminuição de criminalidade. Inclusive, nessa regional diminuiu cerca de 30% o índice de homicídios. Acho que tem mais haver com falta de oportunidade, de trabalho, de perspectiva de vida, por serem locais mais periféricos”, afirma.

Ao todo, o Policiamento Escolar atuou em 53 escolas, realizou 164 palestras para jovens estudantes, atingindo mais de 2.500 alunos. Além disso, 516 pais e responsáveis participaram de ações realizadas pela PM/AC. Para o comandante, esses dados mostram que a polícia está presente no âmbito escolar, onde as ações preventivas amenizam os problemas em relação à segurança pública nas escolas.

“Eu acho que essa é uma contribuição da PM, em fazer com que esses jovens possam estar mais esclarecidos no sentido de não se envolver em ocorrências, a não se envolver em situações de risco, a não se envolver com drogas, a não entrar no tráfico de drogas, ou em gangues e facções criminosas”, relata o comandante da CPOI.

Programa Educacional Proerd
Desenvolvido pela PM/AC desde 1999, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) tem como maior objetivo manter as novas gerações livres do uso das drogas e da violência. O Programa é voltado, principalmente, às escolas da rede pública de ensino, com crianças de 1º ao 7º ano do ensino fundamental.

O trabalho é uma adaptação brasileira do programa norte-americano Drug Abuse Resistence Edication (Dare), que surgiu em 1983. No Brasil, foi implantado em 1992 pela Polícia Militar do Rio de Janeiro e até hoje é adotado em todo o Brasil.

Segundo o coronel Ulysses, este ano, o programa atendeu mais de 6 mil alunos, em 89 escolas de Rio Branco. “Esse é um projeto que deu muito certo. Eu entendo como o melhor programa que a PM tem. Esse é um programa muito interessante, porque todas as crianças e adolescentes que passam pelo Proerd, elas realmente assimilam o conhecimento, assimilam o não querer de utilizar drogas”.

Por fim, o comandante diz que apesar de ser o melhor programa da Polícia Militar, a falta de investimento ainda é um obstáculo. “Acho que o Proerd deveria ter um investimento, um orçamento específico, pois é um programa que tem mostrado efetividade, além de ser muito bonito. É um programa que faz com que a polícia se aproxime ainda mais da sociedade”, declara.

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