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Mais de 1.500 alunos de Rio Branco respondem questões da Prova Brasil

 Mais de 1.500 alunos do 5º ano, de 24 escolas de Ensino Fundamental da rede municipal de Educação de Rio Branco, responderam às questões da Prova Brasil aplicada no período de 3 a 10 de novembro.

A prova Brasil é uma avaliação para diagnóstico, em larga escala, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/Mec).

O objetivo é avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.

Os alunos respondem questões de Língua Portuguesa, com foco em leitura, e Matemática, com foco na resolução de problemas. O questionário socioeconômico visa coletar informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho do aluno.

A avaliação é usada para compor o índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e é realizada a cada 2 anos. Em 2013, Rio Branco alcançou Ideb 5,5 ocupando o 5º lugar no ranking das capitais brasileiras com melhor desempenho.

De acordo com o vice-prefeito e Secretário Municipal de Educação o indicador é resultado de um trabalho desenvolvido ao longo de 10 anos e que, na gestão do prefeito Marcus Alexandre, tem se intensificado. “Fortalecemos a política de formação continuada direta aos professores e redobramos os esforços para garantir suporte pedagógico e acompanhamento nas escolas”, disse Márcio Batista.

Nesse ano a formação continuada contou com o suporte dos cadernos de Português e Matemática. Um material especialmente elaborado para dar suporte ao professor em sala de aula. “Com os cadernos, a equipe de formadores da Secretaria Municipal de Educação (Seme) pôde mostrar aos professores o que e como ensinar de modo a alcançar o sucesso na aprendizagem”, explicou Gleice Souza, coordenadora de Ensino da Seme.

Ainda de acordo com Gleice Souza, “alcançar um bom Índice não é fácil. E manter esse índice é algo ainda mais desafiador. Quando se está numa situação de indicadores ruins, qualquer esforço que se faça refletirá em bons resultados. Quem está em alto patamar, como é o caso de Rio Branco, que de 2011 para 2013 cresceu 7 pontos, passando de um Ideb de 4,8 para 5,5, então a atenção tem que ser redobrada”, avaliou Gleice.

Com o objetivo de manter ou superar o bom resultado já alcançado, além da formação, que em 2013 passou a acontecer semanalmente, a rede municipal investiu na elaboração e aplicação de testes simulados. “Em Rio Branco os simulados foram aplicados 15 dias antes da data prevista para o início da Prova Brasil”, informou a coordenadora de Ensino da Seme.

O simulado é aplicado para que os alunos, com idade entre 10 e 11 anos, já possam familiarizar-se com o formato da Prova Brasil, que traz 44 questões (22 de Língua portuguesa e 22 de Matemática).

Nenhum esforço teria sentido se não fosse possível contar com o apoio do pessoal de ponta. Gleice Souza explica que “nada foi impositivo. Propusemos as ações e contamos com o apoio e o esforço irrestrito dos gestores, coordenadores e professores. Sem o envolvimento de todos, nada disso seria possível e somos muito gratos por isso’, concluiu.

O que é o Ideb

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado pelo Inep em 2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir em um só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. O Ideb agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas. O Indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtido no Censo escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb- para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios.

A partir das informações da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades por meio, por exemplo, da correção de distorções e debilidades identificadas e direcionamento de recursos técnicos e financeiros para áreas consideradas prioritárias.

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