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PF prendeu 15 pessoas suspeitas por tráfico de drogas, quadrilha movimentava mais de R$ 400 mil por mês

 A Operação Audathia realizada pela Polícia Federal do Acre (PF/Ac) prendeu 15 pessoas em seis municípios acreanos. A investigação durou oito meses e desarticulou uma quadrilha suspeita de tráfico de drogas no Acre, com ramificações no Mato Grosso do Sul e Pará. Segundo a PF, a quadrilha movimentava mais de R$ 400 mil por mês com o tráfico de drogas.

Durante coletiva de imprensa, o órgão informou ainda que pediu a quebra do sigilo bancário dos suspeitos. Durante a Operação, dois carros com identificação de órgãos públicos foram apreendidos. De acordo com o delegado da PF, Leandro Ribeiro, os suspeitos utilizavam adesivos de órgãos públicos para passarem despercebidos pelas estradas.

“Eles usavam adesivos de órgãos públicos e isso nos chamou a atenção, porque não eram casos isolados. Havia uma sofisticação na forma como agiam. Tinha também uma pessoa que trabalha no aeroporto que passava informações de quando a polícia estava lá. Estávamos acompanhando e aguardamos o momento mais conveniente para fazer a abordagem”, explicou o delegado.

Ainda segundo a Polícia Federal foi feito um pedido à Justiça para que os bens dos suspeitos fossem bloqueados. “Temos que verificar o que têm de bens, agora vamos mexer na parte financeira da organização criminosa. Eles agiam com audácia, não se arrependiam, mesmo com prisões e apreensões”, disse Chung Fan, superintendente da PF.

A quadrilha que tinha lideranças no Acre agia de forma organizada. O delegado Ribeiro afirma que cada pessoa tinha uma atividade específica na organização. A princípios o transporte das entorpecentes eram realizados pelas rodovias do estado, mas passou a ser feito através de voo diários do Acre para outros estados.

“Conseguimos prender três fornecedores de drogas e também os financiadores. A quadrilha também tinha aqueles que cuidavam da logística do transporte. Eles contratavam mulas, ofereciam uma quantia em dinheiro. Davam estadia, passagem e iam para outros estados”, expôs Ribeiro.

A Polícia Federal afirma que empresários, um funcionário que presta serviço no Aeroporto Plácido de Castro de Rio Branco, e um político do município de Acrelândia integravam o grupo criminoso, além de traficantes com antecedentes criminais por tráfico de drogas.

Fotos: G1
Fotos: G1
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