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PMDB acreano prestigia congresso da Fundação Ulisses Guimarães

 Sob o lema “O PMDB tem voz e não tem dono”, a Fundação Ulisses Guimaraes (FUG) realizou na terça-feira, 17, no Hotel Nacional de Brasília,  um congresso para debater novas   propostas políticas. Dentre elas, a alteração do estatuto do partido, eleições municipais, trabalho sindical  e, fundamentalmente, o documento  chamado “Uma ponte para o futuro”, uma densa agenda econômica para municiar os debates do  partido.

De acordo com o ex-prefeito Mauri Sérgio, frente à crise econômica e a inércia dos demais partidos, “o PMDB saiu na frente”. Para economistas  acreanos como o ex-deputado Adalberto Ferreira, “as políticas fiscal e orçamentária precisam ser revistas”. Já para João Correia, a proposta merece ser discutida já que a dívida pública aumenta, “sem que haja poupança para pagamento dos juros”. Por sua vez, a deputada estadual Eliane Sinhasique ressaltou que o  documento apresentado não pode ser generalizante, “já que existem vários brasis”.

Na plenária, discursos inflamados pediam o afastamento definitivo do PMDB do Governo Federal. Segundo Moreira Franco, presidente da FUG, o atual modelo esgotou. Para ele, o país quer mudar, incluir e pacificar. E o Plano Temer (numa alusão ao documento) vem como alternativa. “A agenda  é uma conversa com a militância, um diálogo com os trabalhadores e um debate com a sociedade”. O documento vai ser transformado em plano de Governo a ser presentado na convenção do partido, em março.

Sugestões

Em seu discurso, o vice-presidente da República, Michel Temer, disse que o plano está aberto a sugestões  para enfrentar os problemas atuais. Para ele, “as mudanças devem ser estruturais e não cosméticas”. E lembrou que nada impede que pontos do   plano venham a ser usados no combate à crise. O deputado Flaviano Melo, presidente do Diretório Estadual do PMDB, lembrou que o programa do partido é de 1982, e o plano traz uma visão modernista, reacende a militância, “e se dispõe a enfrentar um momento de crise”.

 

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