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Assembleia realiza sessão solene em alusão ao mês da Consciência Negra

A pedido do deputado estadual Daniel Zen (PT), a Assembleia Legislativa realizou na manhã de quinta-feira, 19, uma sessão solene em alusão ao Dia da Consciência Negra. A data é comemorada no dia 20 de novembro.

O presidente da casa legislativa, deputado Ney Amorim (PT), destacou a importância dos debates acerca da conscientização negra, haja vista que contribuem com o combate ao racismo no país.

“O Dia da Consciência Negra convida todos a refletir sobre a trajetória de luta e resistência da comunidade negra no Brasil. A data é uma forma de contribuir com o combate ao racismo, assim como resgatar a identidade racial, a autoestima e a cidadania do povo negro. Este poder estará sempre de portas abertas para fazer debates como este”, disse.

Para o deputado Daniel Zen, o Dia da Consciência Negra fortalece as medidas de combate à desigualdade e discriminação.

“O Dia da Consciência Negra veio para reforçar e possibilitar o engajamento de todos na luta pela redução de desigualdades e descriminação. É uma data não só para ser celebrada, mas para combater de fato o racismo. O dia 20 novembro é o dia que existe nos nossos calendários para construirmos a verdadeira democracia racial”, enfatizou.

A Secretária Adjunta de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Elza Lopes, por sua vez, salientou que discussões em torno do assunto devem sempre ocorrer. “A questão étnico-racial deve ser continuamente debatida, para que possamos garantir de fato direitos iguais”.

A chefe do Departamento de Igualdade Racial da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Almerinda Cunha, pontuou a necessidade da implementação da Lei 10.639/2003, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”. Ela afirma que crianças brasileiras foram ensinadas a valorizar a cultura europeia, deixando de lado a cultura afro-brasileira.

“O racismo está intrínseco em nós. A educação que recebemos nos faz olhar para a beleza do branco e fomos construindo um imaginário social de que só o branco é belo, de que só o branco é bom. Precisamos fazer um caminho de volta. Um caminho longo e árduo. Essa lei implantada, ela desconstrói o racismo”, pontua Almerinda Cunha.

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