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Eber Machado destaca possível candidatura à prefeitura de Rio Branco nas eleições 2016

Passados nove meses desde que assumiu uma das 24 cadeiras do parlamento estadual, o vice-presidente da Assembleia Legislativa (Aleac), deputado Eber Machado (PSDC), em conversa com o jornal A GAZETA, destacou as principais ações de seu mandato nesta nova legislatura.

Ao avaliar as ações realizadas ao longo do ano pelo o Poder Legislativo, Eber frisa que o parlamento cresce ao se aproximar de debates de interesse da população. Entre os destaques, ele aponta as atividades realizadas pelas Comissões da Aleac.

“As comissões trabalharam incansavelmente ao longo desse ano. Acho que somente com as atividades desse ano, já superamos as ações da legislatura anterior. A Aleac está fazendo um bom trabalho e continuará assim até o final”, disse.

Em relação ao seu mandato, ele lembra que possui três frentes de trabalho. “Quero continuar a lutar pelas melhorias na Defensoria Pública do Estado. Tivemos uma grande vitória este ano, porém, ainda não é o suficiente. Temos que continuar avançando nesta questão”, disse.

Eber comentou ainda sobre a saída do PSDC da Frente Popular do Acre. Ele reafirma que a legenda não irá integrar o bloco da oposição.

Quanto às eleições municipais de 2016, o deputado destaca que o PSDC poderá ter uma candidatura própria. Na capital acreana, ele já foi cogitado para ser um dos candidatos.

“A Executiva Nacional estuda a possibilidade de ter uma candidatura própria. Inclusive, já fui convidado pela nacional para ser esse candidato por Rio Branco, porém, esse é um assunto que ainda precisa ser amplamente debatido”.

A GAZETA – Estamos chegando ao fim do primeiro ano desta nova legislatura. Qual avaliação que o senhor faz das ações do Poder Legislativo?
Eber Machado – Faço uma avaliação muito positiva do Poder Legislativo tanto das ações internas quanto externas. A Aleac nesta nova legislatura se aproximou mais da população, dos temas que o povo realmente se interessa. Nossas ações estão sempre focadas no desenvolvimento do nosso Estado. Sem sombras de dúvidas foi um ano muito produtivo. Tenho certeza que nos próximos anos teremos resultados ainda melhores.

A GAZETA – Essa proativadade na casa legislativa pode ser atribuída à renovação do parlamento?
E. M. – Também. O que nos motiva a trabalhar arduamente é, sem sombra de dúvidas, a nossa população. Tivemos uma renovação de 75% nesta última eleição. Claro que isso é um fator, pois os parlamentares chegaram trazendo um gás novo. Estamos falando de 18 novos parlamentares, portanto, o resultado deve ser esse mesmo.

A GAZETA – Nas ações da Aleac, o que o senhor destacaria?
E. M. – Os trabalhos desenvolvidos nas comissões, entre outras coisas, claro. As comissões trabalharam incansavelmente ao longo do ano. Acho que somente com as atividades deste ano, já superamos as ações da legislatura anterior. A Aleac está fazendo um bom trabalho e continuará assim até o final.

A GAZETA – Em relação ao seu mandato, o senhor está satisfeito?
E. M. – Com certeza. Foi um ano puxado, mas com resultados satisfatórios. Retomamos muitas bandeiras do mandato passado, entre elas a da Defensoria Pública. Recentemente, tivemos a fixação do orçamento daquele órgão na LDO. Saímos de 0,49% para 0,9%. Para muitos, isso pode parecer pouco, mas esse resultado me deixa feliz, pois, estamos falando de um local que atende à população mais humilde do Estado. Meu desejo é que essa porcentagem continue aumentando. Nossa população merece um atendimento de qualidade. Estou finalizando minha produtividade e tenho certeza que mais uma vez vamos ficar com a produção acima da média.

A GAZETA – Recentemente o PSDC, partido ao qual o senhor pertence, anunciou a saída da Frente Popular. Existe a possibilidade de a sigla aderir à oposição no parlamento estadual?
E. M. – O PSDC permaneceu por 14 anos dentro da Frente Popular. Tivemos nossa parcela de contribuição, mas entendemos que esse momento chegou ao fim. A executiva nacional e estadual decidiu trilhar um novo caminho político. Atualmente, não concordamos com as ações políticas dentro da FPA. É uma coligação na qual apenas um partido tem voz. Nunca conseguimos ter espaço, nunca fomos ouvidos, portanto, esta é a melhor decisão. Respeitamos a oposição, porém, optamos por ser um partido de centro. Independente de onde estivermos o que importa é que sempre iremos dialogar com a população.

A GAZETA – Como o PSDC vem se preparando para as eleições municipais?
E. M. – Nesse momento estamos focados com as filiações no interior. Nosso objetivo é aumentar nosso quadro de filiados e, assim, formamos uma chapa forte. Em Rio Branco, nosso desejo é retomar as duas cadeiras na Câmara que perdemos com a saída dos vereadores Artemio Costa e Graça da Baixada do PSDC. Precisamos fortalecer a sigla. A Executiva Nacional entende que nesses 14 anos em que estivemos integrando a FPA, nossa legenda não cresceu, não avançou. A determinação é que onde estiver a oportunidade de lançarmos candidatos a prefeitos, faremos.

A GAZETA – E quanto à candidatura a prefeito de Rio Branco, existe a possibilidade de o senhor sair candidato?
E. M. – A Executiva Nacional estuda a possibilidade de ter uma candidatura própria. Inclusive, já fui convidado pela nacional para ser esse candidato, porém, esse é um assunto que ainda precisa ser amplamente debatido. É uma decisão que deve ser conversada com a população, família, amigos, dirigentes, enfim, até que se tome a decisão final, muitos debates ainda serão realizados.

A GAZETA – Como estão os debates dentro da Frente Parlamentar Alternativa?
E. M. – Então, infelizmente, os debates atualmente não ocorrem como no início da criação dessa Frente. Sinto que começamos a caminhar em sentido contrário ao objetivo no qual se criou o bloco. Hoje, o deputado Eber Machado, bem como o PSDC, entende que a Frente Parlamentar Alternativa não está de fato e de direito. Nosso partido já tomou sua decisão, já mostrou que não é um partido que se vende.

A GAZETA – Isso significa que o senhor está fora da Frente Parlamentar Alternativa?
E. M. – Nossa determinação é sempre permanecer ao lado do povo, procurando um novo caminho para o Estado. E é isso que estaremos sempre fazendo. Onde houver um debate nesse sentido, sem sombra de dúvidas, estarei.

A GAZETA – O que podemos esperar do deputado Éber Machado nos próximos anos?
E.M. – Vou continuar defendendo a criação da Universidade Estadual do Acre. Essa é uma das prioridades deste próximo mandato. Não podemos deixar mais de se ater a esse projeto, que considero de extrema relevância para os nossos universitários. Continuarei minha busca por melhores condições de trabalho para os defensores públicos. Não podemos deixar de lado um órgão que defende e cuida dos interesses das pessoas carentes, que não possuem condições de ter acesso à Justiça pagando. Outra prioridade diz respeito a ações relacionadas à terceira idade. Costumo dizer que se hoje estamos aqui é porque alguém lá atrás preparou algo para nós e, da mesma forma, faremos algo para alguém. Estaremos trabalhando essa questão também.

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