Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Com35 casos suspeitos de zika, Acre terá laboratório para diagnosticar o vírus

 Em 2016, os exames para diagnosticar o zika vírus no estado devem ser realizados no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/AC). O Ministério da Saúde (MS) será responsável pela capacitação dos profissionais. Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado do Acre (Sesacre), no dia 16 de dezembro, 35 casos suspeitos de zika foram registrados no Estado.

A capacitação será dividida em duas etapas. A primeira acontece de 27 a 29 de janeiro. “Vai acontecer no Instituto Evandro Chagas, no Pará, que é um laboratório de referência nacional para esse tipo de agravo. Um biomédico nosso vai para essa capacitação”, explicou a gerente geral do Lacen, Cláudia Modesto.

Na segunda fase da capacitação, um técnico do Instituto virá até o Lacen/AC para acompanhar a primeira semana de diagnósticos e finalizar o treinamento. “Após a capacitação, o Ministério da Saúde vai nos dar o prazo e a data de implantação do agravo no Estado”, completou a gerente geral.

Modesto destaca que os exames de zika da região norte são enviados para o Instituto Evandro Chagas, no Pará. O resultado leva de 45 dias a dois meses para emitir os resultados. “Com a implantação aqui nós vamos ter uma resposta mais rápida da doença”, afirmou.

Segundo o MS, existem 16 centros com conhecimento para fazer esse teste. Nos próximos dois meses, a previsão é de levar a tecnologia para laboratórios centrais no Espírito Santo, Acre, Amapá, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Roraima e Rondônia, totalizando 27 unidades.

Sala de Controle

O Acre ganhou uma sala de “Comando e Controle ao mosquito Aedes aegypti”, vetor da dengue, febre chikungunya e zika vírus. A sala vai funcionar na sede do Corpo de Bombeiros, na Capital, e deve ser presidida pelo secretário estadual de Saúde, Armando Melo. De acordo com a publicação Diário Oficial do Estado (DOU), a medida foi tomada, dentre outros motivos, devido os casos suspeitos de zika no estado.

 

Sair da versão mobile