Uma comissão composta por lideranças políticas e ligadas ao movimento social, lançou na manhã desta terça-feira (8), no Hotel Best Western, no centro de Rio Branco, o movimento “Todos na rua pelo Impeachment” da presidente Dilma Roussef.
A expectativa dos organizadores é que haja uma grande participação na passeata marcada para o dia 13 de dezembro, que iniciará às 16h, em frente ao palácio Rio Branco. A data faz uma referência ao número do Partido dos Trabalhadores (PT), mas também marcará o 47º aniversário do Ato Institucional nº 5, que inaugurou o período mais crítico da ditadura militar brasileira.
Mentiras, crise ética, corrupção generalizada, desemprego crescente, inflação alta, pedaladas fiscais, mensalão e petrolão, aumento de impostos, da energia e combustíveis, cortes na saúde, educação e segurança, são algumas das razões para justificar o pedido de impeachment, elaborado pelo renomado jurista Hélio Bicudo, que foi um dos fundadores do PT.
“Golpe é permitir que o estado de coisas vigente se perpetue. Como chamar de golpe aquilo que está previsto em nossa constituição federal” declarou, o advogado Roberto Duarte, um dos organizadores do manifesto.
O estudante Pedro Aragão, cita que as pedaladas fiscais nas contas públicas, o abuso do poder econômico e a crise de governabilidade são os principais motivos para o afastamento da presidente Dilma.
“Este movimento é do povo, será um movimento diferente e faremos uma festa pela aprovação da abertura do processo do impeachment”, disse o jovem, assegurando que a manifestação será pacífica, ordeira e articulada em nível nacional.