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Correios avisa que reajuste não atinge o setor de encomendas

 Os novos valores pelos serviços realizados pelos Correios começaram a ter validade nesta segunda-feira, 14. A correção das tarifas, como as de entrega de cartas e telegramas, será de 8,89% e ajudará a diminuir o déficit no orçamento da estatal, que deve chegar a R$ 2 bilhões até o último dia do ano.

Com o reajuste, o valor do envio de uma carta não comercial, por exemplo, passará de R$ 0,95 para R$ 1,05. A carta comercial ficará R$ 0,10 mais cara (de R$ 1,40, para R$ 1,50). A carta social, voltada aos beneficiários do Programa Bolsa Família, permanecerá com a tarifa de R$ 0,01.

De acordo com o diretor regional dos Correios no Acre, Samuel de Oliveira, o aumento não atinge o segmento de encomendas e é justificado pelo aumento de combustível, transporte e passivos trabalhistas.

“O reajuste ocorre anualmente. Correção para tentar reequilibrar as contas associado a outras medidas que estão sendo tomadas para contenção de despesa para equilibrar o orçamento”, confirmou o diretor regional.

O diretor ressalta que os serviços prestados pelos Correios é um dos mais baratos do mundo se comparado a países menores. “O Brasil é um país continental e a despesa é enorme para realizar toda a logística de entrega. O reajuste é para recompor o que já foi gasto devido os aumentos na gasolina e na locação”, confirmou Samuel de Oliveira.

 

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