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MP/AC obtém condenação superior a 97 anos de prisão contra dois assaltantes

O juiz de Direito Cloves Augusto Alves Cabral Ferreira, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco, acatou a denúncia do Ministério Público do Estado do Acre (MP/AC) contra Izaquiel de Lima Machado e Willes Calado do Nascimento. Juntos, os dois foram condenados a mais de 97 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de latrocínio consumado, latrocínio tentado e adulteração de sinal identificador de veículo. A denúncia foi oferecida por meio de uma ação penal ajuizada pelo promotor de Justiça José Ruy da Silveira Lino Filho.

No dia 6 de junho de 2014, os acusados praticaram assalto a uma empresa no bairro Distrito Industrial, que culminou na morte de Getúlio Dantas Queiroga, 60 anos, e ferimentos graves em Jeová Dantas Queiroga, 58 anos. Os acusados adulteraram a placa da motocicleta para praticarem o assalto. A intenção deles era levar todo o dinheiro do cofre da empresa que seria para pagamento dos funcionários.

Izaquiel de Lima Machado recebeu a pena de 49 anos e oito meses de reclusão em regime fechado, além de pagamento de 152 dias-multa. Willes Calado do Nascimento recebeu pena de 48 anos de reclusão e pagamento de 152 dias-multa, também em regime fechado.

Dos fatos – Consta nos autos que no dia 6 de junho de 2014, por volta das 12h16, na empresa Empreiteira Rio Branco, localizada na rua Sabiá, bairro Distrito Industrial, os denunciados, em comunhão de desígnios e ações, praticaram assalto utilizando arma de fogo. Na ocasião, resultou na morte de Getúlio Dantas Queiroga (60 anos) e ferimentos em Jeová Dantas Queiroga (58 anos), empresários. Para o ocorrido, eles adulteraram a placa da motocicleta.

Willes estava sendo transportado por Izaquiel, quando desceu do veículo e dirigiu-se à vítima Jeová perguntando o preço da manilha. Na ocasião, Willes puxou a arma de fogo e anunciou o assalto, tirando do bolso de Jeová R$ 300 e um aparelho celular.

Depois, pediu que Jeová subisse as escadas para mostrar onde estava o cofre da empresa. Ele perguntou ainda se o empresário já havia ido ao banco sacar o dinheiro que seria usado para o pagamento dos empregados.

A seguir, Izaquiel fez três disparos contra a vítima Getúlio, que havia acabado de descer as escadas. Logo em seguida, atirou também em Jeová, o que lhe causou lesões graves no rosto e pescoço.  Ao verem os funcionários vindo na direção do escritório, os imputados empreenderam fuga.

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