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Em participação na COP 21, Jorge Viana debate sobre preservação das florestas

O vice-presidente do Senado da República, senador Jorge Viana (PT/AC), durante participação na 21ª Conferência do Clima da ONU (COP 21), na manhã de ontem, 1º, debateu sobre a importância da preservação das florestas. O evento acontece em Paris, na França.

Relator do novo Código Florestal brasileiro e do novo Marco Legal da Biodiversidade, ele afirmou que florestas estão ligadas ao debate acerca das mudanças climáticas.

“Eu não tenho nenhuma dúvida que uma das maiores aliadas para não termos uma alteração na temperatura do planeta maior do que 2º são as florestas. É aí que o Brasil se destaca. Nós precisamos tomar uma decisão política clara de transformar a floresta em um importante ativo econômico. Floresta não pode ser um problema”, frisou o senador.

Ele salienta que embora o país tenha um olhar diferenciado para essa questão, ainda assim, ainda luta para se livrar de uma agenda negativa de florestas.

“Apesar de o Brasil ser um país megadiverso, infelizmente, ainda lutamos para nos livrar de uma agenda negativa de florestas. Mas temos o que comemorar também, haja vista que já reduzimos em 80% o índice de desmatamento na Amazônia. Seguiremos lutando para pôr fim ao desmatamento ilegal”, destacou.

Jorge Viana frisou que o Governo do Acre tem trabalhado de forma positiva o tema do mercado de carbono. “Como resultado desses intensos debates, o governador Tião Viana vai abraçar um compromisso que reafirma o papel do Acre na luta pela valorização das florestas”, disse.

O senador acredita que o Acre tem a possibilidade de ter um futuro econômico viável na medida em que as florestas voltarem a ser o principal ativo econômico. Ele citou a Cooperacre como exemplo disso.

“Eu acredito que o Acre só terá um futuro econômico viável quando as florestas voltarem a ser o nosso principal ativo econômico. Um exemplo é a Cooperacre, que hoje faz da castanha o produto econômico mais importante do nosso Estado. Com plantios nas áreas desmatadas, para fazer melhor uso delas, nós só temos a ganhar”.

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