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Violência em meio aos jovens acreanos

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
20/01/2016 - 21:38
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A violência tem sido um tema presente não só nos noticiários da mídia, mas, principalmente, no cotidiano das pessoas que hoje vivem mergulhadas num clima de terror, consequência dos constantes atos de violência, aos quais a população se vê exposta nas cidades. Maioria das vezes, tais atos são protagonizados por jovens que deveriam estar na escola recebendo uma formação de qualidade.
Dada à delicadeza do tema, no que se refere à violência cometida por jovens, requer algumas considerações, mesmo que breves. Necessário de faz, antes de tudo, uma definição do jovem ao qual aqui se alude. Olha-se, aqui, a concepção de adolescência como uma construção psicossocial, fase de desenvolvimento na qual, de acordo com Erickson (1987), a principal característica seria a busca de uma identidade adulta. Em relação à idade, opta-se por adotar a faixa etária proposta pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que entende como adolescente aquele que tem mais que 12 e menos que 18 anos.
Em Rio Branco é preocupante o que acontece nos arredores das escolas. São adolescentes que saem de suas casas para a escola e, da-li,  ganham outros caminhos. Muitos não entram nas escolas, já ficam nas ruas e ali estão sujeitos ao vício das drogas, pichações de casas e muros, depredações, prostituição, pequenos furtos, assaltos com faca ou canivete, tudo nas redondezas da escola que deveria frequentar e receber bons ensinamentos. Ao invés disso, os adolescentes optam por um caminho inverso: a contravenção.
Hoje, residir perto de uma escola é viver situação de perigo, de medo. Os jovens perderam o respeito pelos mais velhos. Acham que por serem menores podem tudo, até mesmo desrespeitar moradores, professores, colegas alunos, transeuntes das ruas e avenidas, bem como desafiar a polícia. É um absurdo o desrespeito pelas pessoas, o pouco amor à vida, a trilha marginal que adotam como conduta de vida.
Acredita-se que os índices de desordem pública na cidade de Rio Branco, que aumentam a cada dia, como os furtos, assaltos, praticados por menores se devem, principalmente, às falhas do poder público, que não apresenta ações eficazes para reduzir a vulnerabilidade social desses jovens infratores. Eles vagam pelas ruas o tempo que querem; cometem os delitos que querem; promovem desordem nos arredores e vizinhanças das escolas; desrespeitam os professores; agridem pessoas em via pública; fumam maconha, usam drogas pesadas e não se avista ações enérgicas para tirá-los das ruas e nem ações para incutir neles uma nova visão de mundo. Parece que a sociedade alimenta dragões para engoli-la a qualquer hora, à medida que crescem. É urgente uma ação conjunta das escolas/comunidade/governo/polícia. A inércia é inconcebível!
Segundo se observa nesses episódios, a exclusão social, a pobreza, a má influência de amigos, a falta de emprego e, principalmente, a desorganização familiar, revelada pela falta de apoio, de afeto, alcoolismo na família e desavenças familiares, estão relacionados aos motivos que levam os jovens aos atos de violência e conturbação pública.
Outro aspecto a notar é a violência do lugar onde esses jovens residem. Ela interfere, grandemente, em suas vidas, nas relações do dia a dia e, principalmente, nos projetos futuros. O clima emocional gerado pelos atos de violência nos bairros da cidade caracteriza-se por medo, temores e insegurança. Sem falar na restrição do direito de ir e vir, limitando-os nas atividades de lazer, sociabilidade e cumprimento das tarefas diárias. Há uma competição de verdadeiras “gangues”.
Por tudo que se avista na cidade, nas escolas, nas ruas, é urgente implantar ações preventivas eficazes, com o envolvimento de todos os segmentos sociais. Não é possível a uma sociedade ficar de mãos atadas e assistir, passivamente, essa onda crescente de violência em nossa cidade. Ações e medidas urgentes devem ser adotadas. Não é nenhum absurdo afirmar que muitos planos governamentais ou políticas públicas para mitigar as penúrias dessa parte esquecida do Brasil constituem-se, apenas, numa encenação. É um drama engendrado por indivíduos do lado afortunado, isto é, por aqueles que ocupam os postos públicos mais elevados, por aqueles que possuem empresas ou negócios acima de qualquer crise. Entre esses notáveis figuram políticos insuspeitos, altos funcionários públicos, legisladores, aplicadores das leis, empresários de sucesso, enfim heróis de uma pátria bipartida e desigual. Defendem as causas das classes menos favo-recidas, do país pobre. Contudo, ao se recolherem da luta renhida, às escondidas, brindam com aqueles ou aquilo que lhes possam manter bem distantes dessa realidade cruel, difícil, desigual. Deleitam-se em seus redutos amuralhados, encastelados, monitorados por tecnologias. Deleitam-se com sinecuras.
Ao invés dessa conduta individualista, do rico mais rico e do pobre mais pobre, deveriam, pensar e executar verdadeiras ações de investimento em educação, assistência social, esporte, lazer, apoio às famílias, integração da sociedade no combate à violência de toda ordem. O grande desafio, acredita-se, é mudar a leitura de que a vio-lência só depende de ações voltadas para a segurança policial. O novo paradigma aponta que é necessário garantir o direito à vida dos jovens, com ações integradas. Isso é política governamental, com apoio da sociedade e fortalecimento das instituições, seriedade nas ações. O país precisa ser sério.
Ao concluir, não se pode perder de vista que o futuro da nação está nas mãos da juventude. Logo, é preciso investir nela, tirá-la da mar-ginalidade, oferecer políticas eficazes para recuperar jovens, fazê-los conhecer os valores morais, sociais, éticos, familiares. Torná-los cidadãos capazes de administrar o país, fazendo-o grandioso e harmônico para todos. É na juventude que uma so-ciedade deposita as maiores esperanças de viver em um mundo melhor. Então, é preciso trabalhar na construção do cidadão do amanhã, do jovem de hoje. Valoriza o humano, Brasil!

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Luisa Karlberg – É membro da Academia Acreana de Letras; Membro Fundadora da Academia dos Poetas do Acre; Membro da Academia Brasileira de Filologia; Membro da International Writers and Artists Association (IWA), sediada na cidade de Toledo, Ohio, USA. Coordenadora da Pós-Graduação em Língua Portuguesa (Campus Floresta (2011-2018); Orientadora de Pós-Graduação em nível de Mestrado e Doutorado; Orientadora de Pós-Graduação Lato Sensu; Orientadora de bolsistas PIBIC (Campus Floresta – UFAC); Pesquisadora DCR do CNPq (2015-2018). Grã-Chancelar da medalha J.G. de Araújo Jorge, pela Academia Juvenil Acreana de Letras; Embaixadora da Poesia pela Casa Casimiro de Abreu.

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