* O pior que se temia aconteceu.
* Enquanto situação e oposição trocavam farpas sobre os culpados pelas más condições da BR-364, a forte chuva dos últimos dias provocou uma grande erosão em um dos trechos críticos entre Rio Branco e Sena Madureira…
* E o Dnit já trabalha com o risco iminente de interdição da rodovia.
* As fotos são impactantes, e o perigo, incontestável.
* O mais preocupante é que outros trechos da estrada também correm o risco de desbarrancamento, devido à fragilidade do solo e à instabilidade dos aterros.
* Situação que não é nenhuma novidade para a população acreana.
* A pergunta é:
* Será que, agora, nossos representantes políticos irão parar de mimimi e se unir em torno de debates e soluções concretas para o problema?
* Na luta contra o tempo, ponto para o governador Tião Viana que partiu para Brasília e se reuniu, na tarde de ontem mesmo, com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, e o diretor do Dnit, Valter Silveira.
* Fez o que tinha que ser feito, em uma situação de emergência como a atual.
* Picuinhas políticas à parte, é preciso reconhecer a pro-atividade e a competência do governador petista em reverter situações de crise e garantir a continuidade dos projetos em andamento no Estado.
* Vamos acompanhar.
* Acertada a liminar do TJ/Acre, que suspendeu a interdição de algumas alas do presídio Francisco de Oliveira Conde.
* Na decisão, o desembargador Samoel Evangelista considerou que a análise da juíza Luana Campos em relação, principalmente, à superlotação das unidades estava correta;
* Porém, considerou que a interdição não resolveria o problema da falta de estrutura da unidade prisional.
* Faz todo sentido.
* Ao que se viu, o caos foi tão somente transferido para a Polícia Civil e para as delegacias, que chegaram a comportar até 100 presos no último mês.
* Situação complexa, reflexo de um sistema prisional falido como é o brasileiro.
* Mas, de fato, dos males, que seja feito o menor.
* Imortais da Academia Acreana de Letras estão chateados com o confrade governador Tião Viana, que, segundo eles, não atendeu ao apelo da presidente Luísa Lessa de decretar a permanência do gentílico “acreano”.
* Em artigo na coluneta aqui em cima, a nobre professora faz novamente o pedido:
* “Que o governador do Estado, por Decreto ou Resolução, inclua, como arma e brasão do Estado do Acre o nosso gentílico histórico. Acaba-se, assim, de vez, essa controvérsia…”
* E conclui ela:
* “A verdade dispensa enfeites”.
* Atende, governador! Atende!
* Somos todos acrEanos.