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Após cinco meses parado, ônibus do Hemoacre retorna as atividades

 Após cinco meses parado, o ônibus do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) voltou a funcionar. A reforma da única unidade móvel para coleta externa de sangue do Acre provocou uma redução de aproximadamente 30% do estoque do material.

Os atendimentos retornaram nesta quinta-feira, 7, e continuam hoje, sexta-feira, das 8h às 12h, na Rua Quintino Bocaiúva próximo a Central de Atendimento Público (OCA). Segundo a técnica em enfermagem, Bruna Menezes, a volta do ônibus, às vésperas de Carnaval deve contribuir para manter o estoque de sangue.

“Muitos doadores sentem falta do ônibus porque não tem tempo de ir até o Hemoacre, e o ônibus é mais cômodo, pois estamos sempre em locais estratégicos e de passagem de muitas pessoas”, disse Menezes.

A técnica em enfermagem diz que para manter o estoque do Hemoacre é necessário, no mínimo, 40 doações diárias. “A nossa expectativa é sempre acima de 30 bolsas em uma coleta externa. Nem sempre alcançamos esse número, mas nós acreditamos que o segundo dia de coleta [hoje, sexta-feira, 8] será mais produtivo”, contou.

Durante o período de férias, o número de doações por dia reduz consideravelmente. Essa queda nas doações pode durar até depois do Carnaval, quando em contrapartida o número de acidentes aumenta.

Os interessados em doar sangue na unidade móvel, devem apresentar documento oficial com foto e ter mais de 18 anos. Não é necessário estar em jejum. “A unidade móvel do Hemoacre está aqui para isso, para facilitar a vida dos doadores. Uma doação faz toda a diferença! Uma doação pode beneficiar até três pacientes”, concluiu a técnica.

Doando pela primeira vez

Com um sorriso no rosto, o vendedor, Luciano Ribeiro, de 23 anos, procurou logo nas primeiras horas de atendimento a unidade móvel do Hemoacre. Ele conta que desde criança sempre teve vontade de doar sangue, mas por falta de tempo e de informação nunca conseguiu.

Ribeiro afirma que o ônibus na área central, parado próximo ao seu local de trabalho facilitou o ato de doar. “Fui tomar café e passei pelo ônibus, perguntei para a moça se eu poderia doar mesmo depois de comer, por que eu achava que tinha que doar em jejum. É muito importante ajudar e fazer essa doação, nós achamos que nunca vamos precisar, mas um dia, quem sabe? Com certeza vou virar um doador permanente!”

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Fotos/ A GAZETA

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