A BR-364, no trecho após o município acreano de Sena Madureira sentido Manoel Urbano, foi liberada, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal no final da tarde de quinta-feira, 14, após ficar interditada por algumas horas. Um caminhão atolou no desvio criado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) enquanto trabalha na recuperação da erosão que engoliu parte da estrada, no início da semana.
A chuva que caiu na região contribuiu para o agravamento da situação. De acordo com o chefe de serviços substituto do Dnit, Antônio Carlos, o órgão está monitorando outras áreas em que podem ocorrer erosões. Por enquanto, carros de passeio continuam passando no local onde houve a erosão e veículos pesados redobraram os cuidados.
De acordo com o inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Nelis Newton, equipes do Dnit estão trabalhando no local para normalizar o tráfego no trecho da BR-364.
“Enquanto o pessoal está trabalhando no desvio, os caminhoneiros estão querendo passar na marra. Acabam ficando atolados e atrapalhando o trânsito dos veículos pequeno que passariam sem dificuldades. Como não tem nenhuma norma legal, nem placa proibindo a passagem desses veículos pesados, eles tentam passar e não tem como os trabalhadores impedirem”, afirma Newton.
De acordo com o radialista Aldejane Queiroz, filas se formaram pelos motoristas que foram pegos de surpresa pela interdição da rodovia. O inspetor da Polícia Rodoviária Federal orienta que as pessoas esperem dois ou três dias para pegar estrada.
“É preciso entender que quem não precisa passar lá agora, que não vá para a estrada. Aguarde dois ou três dias para que obra seja concluída e o trecho completamente liberado, sem a necessidade do desvio”, falou Nelis.
Manifestação em Cruzeiro do Sul
Ainda de acordo com a PRF, também no início da manhã desta quinta-feira, 14, uma manifestação bloqueou por alguns minutos a estrada no município de Cruzeiro do Sul. Representantes de distribuidoras protestaram contra redução de peso dos caminhões que trafegam pela BR-364.
Pouco tempo depois, a rodovia estava liberada novamente. De acordo com os manifestantes, antes da portaria, uma carreta conseguia transportar até 500 botijas de gás. Porém, desde que o Dnit chancelou a portaria, apenas 300 estão sendo transportadas, causando prejuízos financeiros, devido à necessidade da realização de mais um frete para completar a carga total.