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Economista Leyla Maria Alves é eleita primeira mulher a presidir o Sindifisco

Pela primeira vez em 11 anos de existência, o Sindicato do Fisco Estadual do Acre (Sindifisco/AC) é presidido por uma mulher. Pelos próximos dois anos, a economista Leyla Maria Alves tem como desafio a realização de concurso público para o cargo e a conscientização a sociedade sobre a importância da educação fiscal.

A eleição ocorreu em 27 de novembro de 2015. E o resultado foi divulgado no mesmo dia, pela agilidade da apuração permitida pelas urnas eletrônicas, numa parceria com no Tribunal Regional Eleitoral.

Quem é o auditor? Qual a importância dele? Qual a função do imposto e sua importância para a manutenção do Estado? É através dessas respostas que a presidente pretende esclarecer à população e valorizar a classe.

“É através desse profissional que ocorre a arrecadação de todo dinheiro do Estado para que a máquina não pare de funcionar. Além disso, garantir que esse recurso seja aplicado nas áreas de saúde, segurança e educação, contribuindo assim para o bem-estar de toda a população acreana. Atualmente estão na ativa mais de 100 auditores fiscais no Acre”, confirmou a presidente.

Entre os impostos mais comuns pagos pelo contribuinte e arrecadado pelo auditor fiscal, estão o ICMS.Além disso, o auditor fiscal trabalha com a arrecadação do IPVA e do ITCMD, todos eles do Estado. Muita gente não sabe, mas existem dois auditores trabalhando permanentemente do Detran/AC. Temos projetos para melhorar a arrecadação do Estado para enfrentar a crise. E também, garantir melhorias para a categoria”, detalhou Leyla.

Apesar da crise econômica enfrentada pelo Acre, no ranking nacional, o Estado aprece em quinto lugar em arrecadações.

Outra bandeira de luta da nova gestão do Sindifisco/AC é a realização de concurso público. “O quadro já está defasado e, nos próximos anos, cerca de 20 já poderão se aposentar. Existem situações complicadas nos municípios do Acre. Como, por exemplo, um auditor que atende a três municípios. Em alguns casos, existe a agência, mas não tem auditor. Quando existe um trabalho específico, o profissional é deslocado. No momento da arrecadação, o auditor representa o Estado”, concluiu a presidente.

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