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“Independente do período do ano, a prevenção contra o Aedes aegypti deve ser mantida”, alerta infectologista

O infectologista Thor Dantas afirma que a maioria das pessoas que chega aos hospitais não sabe que está com o zika vírus, porque algumas não sentem os sintomas

 Não é porque o Carnaval ou os maiores volumes de chuvas estão para chegar que a população deve relaxar nos cuidados para evitar potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e do zika vírus, alerta o infectologista Thor Dantas.

A preocupação com a proliferação do mosquito deve ser constante. “Independente do período do ano, a prevenção contra o Aedes aegypti deve ser mantida. As pessoas devem estar conscientes sobre a importância de tirar uma hora do dia por semana para procurar os possíveis criadouros. Em alguns casos, eles não estão em um lugar visível. Por exemplo, se uma calha não drena a água da chuva de forma correta, ela se transforma num ambiente perfeito para a proliferação do mosquito”, destacou o médico.

O especialista ressaltou que a usar roupas claras e a utilização de repelentes podem ajudar as pessoas a se prevenir das doenças causadas pelo Aedes. “As grávidas, principalmente, devem seguir essa recomendação”, destacou Thor.

O segundo boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, no último dia 15, apontou 53 notificações de casos suspeitos do zika vírus no Acre, mas que aguardam confirmação dos exames laboratoriais. Na ocasião também, foram notificados 169 casos suspeitos de dengue. E sobre os casos de febre chikungunya, de acordo com o boletim, no Acre, foram notificados 68 casos suspeitos, sendo 41 notificações em Rio Branco.

Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, dos 3.530 casos de microcefalia relacionados ao zika em todo o país, 1.236 estão em Pernambuco, primeiro Estado a identificar o aumento do problema, onde foi decretado o estado de emergência desde novembro. Em segundo está a Paraíba, com 569 casos, e em terceiro a Bahia, com 450 ocorrências. O Rio de Janeiro fica em 9º lugar, com 122 casos.

 

 

 

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