Onde era para ser um lar para famílias longe das áreas de risco de Rio Branco, assusta pelas portas quebradas, janelas arrebentadas, forro arrancando, telhas quebradas e paredes riscadas. Nesta situação estão pelo menos duas casas verificadas pela equipe de reportagem de A Gazeta no conjunto habitacional Cabreúva.
O comandante da Polícia Militar da 3ª Regional, major Do Vale explica que rondas são feitas diariamente no bairro que abriga mais de 80 mil pessoas. “Em diversos momentos pessoas foram presas em flagrante por depredação do patrimônio público. Mas, não temos condições de manter uma viatura vigiando as casas que ainda aguardam moradores”, ressaltou o comandante.
O bairro que existe desde 2011 e faz parte de programa habitacional do governo federal apresentou problemas técnicos que impediram a entrega das unidades. Após a resolução do problema, junto com a empresa responsável pelas obras, foi verificado que algumas unidades haviam sido depredadas.
A Caixa acrescentou que os reparos das casas estão sendo negociados com a construtora e que, no prazo de 30 dias, o problema será resolvido para que logo possam ser entregues às famílias de baixa renda beneficiadas.
A diarista Maria do Rosário Lima, que mora próximo em uma das casas depredadas, fala com tristeza sobre a situação das casas. “É triste saber que tanta gente precisa de uma casa e essas aqui estão se acabando”. (Com informações G1/AC)