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Morhan realiza mobilização contra hanseníase em Rio Branco

 Em alusão ao Dia Mundial e Nacional de Combate à Hanseníase, o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) do Acre realizou uma semana de ações na tentativa de sensibilizar a população e combater o preconceito. O evento começou na terça-feira, 26, e se estende até domingo 31 de janeiro.

Ao longo da semana, aconteceu o encontro “19 anos sem Bacurau”, que homenageou o fundador da entidade. Além de debates e atividades educativas sobre o tema hanseníase.“Além de ele ser o fundador do Brasil, também fundou o movimento no Acre e residia aqui. Nós fizemos uma singela homenagem onde lembramos dele, e outras pessoas que não estão mais entre nós”, explicou o secretário de comunicação do Morhan Acre, Bil Souza.

Nesta sexta-feira, 29, o Morhan realizou o Dia de combate a Hanseníase. Durante todo o dia, profissionais da saúde realizarão alguns exames, inclusive o diagnóstico clínico da hanseníase.

O secretário destaca que nos dias de hoje o preconceito e a falta de informação de muitas pessoas ainda geram situações constrangedoras. “Hoje ainda existe preconceito. Muitas pessoas pensam que a hanseníase é transmitida por uma pessoa que tem sequela deixada pela doença. A hanseníase é transmitida por uma pessoa aparentemente normal, que não está em tratamento, ela é transmitida através das vias respiratórias”, revelou Souza.

A hanseníase

A hanseníase é uma doença infecciosa, de evolução crônica causada pelo Mycobaterium leprae, microorganismo que acomete a pele e os nervos do corpo. A doença é transmitida através da respiração e esse contágio tem algumas características especiais: O indivíduo, com a doença, sem tratamento e na forma transmissível da doença e um convívio prolongado com esse indivíduo. Assim que começa o tratamento a doença deixa de ser transmissível, por isso importante diagnosticar a doença logo no início.

 

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