Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Pais reclamam de falta de matrícula e SEE/AC analisa os casos

“Moro na Vila Acre e tem uma escola lá perto, mas não tem mais vagas lá. Meu filho vai ter que ficar em uma escola no Seis de Agosto. É um absurdo”, desabafou a empregada doméstica Nayara Nascimento, após não conseguir a vaga para o filho perto de casa. Ela e outras dezenas de pais estiveram na Secretaria Estadual de Educação em busca de vagas na rede pública de ensino, na manhã desta segunda-feira, 25.

Alguns pais dormiram na porta da SEE/AC na tentativa de garantir a vaga, alguns não conseguiram. De acordo com o diretor de gestão da SEE/AC, Evaldo Viana, no caso de Nayara a região da Santa Maria tem sido um problema assumido pelo órgão.

“A escola Leôncio de Carvalho não tem mais para onde crescer. Mas, existem outras escolas, a Boa União, no ramal da Castanheira, por exemplo. Atualmente, estamos em fase de construção de duas escolas atrás do Parque de Exposição para atender o público daquela região”, detalhou o diretor de gestão.

A maior demanda é quatro escolas no Centro de Rio Branco, são elas: CERB, José Rodrigues Leite, São José e o João Calvino, segundo a SEE/AC.

“Estamos anotando todos os casos identificados naquela localidade para darmos uma resposta a essas famílias. Ainda estamos aguardando alguns alunos a confirmarem suas matrículas. Pode ser que apareça uma vaga, por desistência de outro aluno. Ou tentaremos colocar esse aluno em uma escola mais próxima de sua residência”, se comprometeu Evaldo sobre o caso da doméstica Nayara.

Todos os anos, 11 mil alunos que mudam de escola. Nesse período, 2.500 pais querem remanejar os filhos para outras escolas e nem sempre é possível atender a essa solicitação. “Nós temos vagas, mas existem pais que querem em uma escola específica”, concluiu o diretor de gestão.

 

 

Sair da versão mobile