Por meio de pesquisa realizada junto a 356 consumidores entre os últimos dias 19 e 21 de janeiro deste ano, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomercio/AC), por meio do Instituto Fecomercio de Pesquisas Empresariais do Acre, avaliou a procura por material escolar para o início do ano letivo 2016. As listas e preços foram cotados, ainda segundo a instituição, junto a oito papelarias da capital acreana e, segundo o estudo, os valores dos produtos têm uma diferença média de 389,38% entre as lojas.
De 45 itens das listas escolares, a pesquisa definiu 27 comuns em todos, sendo que apenas oito têm variação de preços abaixo de 200% entre os estabelecimentos comerciais. Além disso, a pesquisa destaca que metade dos consumidores opta por comprar todos os itens exigidos e, considerando ainda os 27 itens em destaque, 16 têm preços que variam entre 200% e 400% entre os estabelecimentos comerciais.
Um dos itens que mais chama a atenção no estudo é a borracha, que apresenta uma variação de até 733,33% entre as papelarias averiguadas. Sem considerar as disparidades sobre a variação de preços de alguns itens, a pesquisa aponta que 83% dos consumidores estimam variação média de preços de até 10% entre as papelarias. Outros 13%, acreditam alcançar 30%. Fato que exige uma procura minuciosa entre as papelarias da cidade.
Para 58% dos consumidores o aumento de preços experimentado pelo mercado de material escolar reflete o momento político-econômico que o País passa, enquanto outros 40% debitam o aumento do preço de material escolar ao costume do comércio nessa época do ano. Além disso, dos 100% dos consumidores ouvidos pela pesquisa, 16% não compra itens de limpeza ou uso coletivo na escola – como exigido em algumas instituições – por amparo legal, e outros 18 % entendem ser custos do governo ou no caso das escolas particulares, incluídos na mensalidade escolar.
Para efeito de economia nas compras, mais da metade dos consumidores evitam levar filhos ou parentes quando das compras do material escolar.