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Senador Sergio Petecão é o 5º ‘maior gastador’ com verbas de gabinete

O senador Sergio Petecão foi o quinto senador que custou mais caro aos cofres do Congresso Nacional em 2015. De acordo com um ranking dos senadores que mais gastaram em 2015 divulgado no último domingo pelo portal de notícias O Globo, Petecão utilizou quase R$ 430 mil da sua cota parlamentar ao longo do ano.

O número é bem expressivo se levar em conta o número dos senadores Cristovam Buarque (PDT/DF), que utilizou apenas R$ 11,400 mil de sua cota parlamentar (37 vezes menos do que Petecão) e José Antônio Reguffe (PDT/DF), que nem sequer chegou a usar estas verbas.

Ao todo, os 81 senadores brasileiros gastaram R$ 22,8 milhões ao longo do ano.

O senador acreano só ficou atrás de: Vanessa Grazziotin (PC do B/AM), (R$ 505,4 mil); João Capiberibe (PSB/ AP), (R$ 482 mil); Telmário Mota (PDT/ RR), (R$ 437,2 mil); e José Pimentel (PT/PI), (R$ 436,8 mil). Juntos, o montante de Petecão e dos 4 maiores gastadores totalizam R$ 2,3 milhões. Ou seja, 10% do valor que o Senado gastou com a cota parlamentar.

Esta cota é usada pelos senadores para arcar com gastos de passagens aéreas de Brasília para seus estados de origem e com aluguel de escritórios também nos seus estados, refeições, uso de segurança privada, divulgação da atividade parlamentar, etc. Os senadores do Distrito Federal são os que gastam menos das suas cotas porque já estão em Brasília, onde fica o Congresso.

Em resposta aos seus altos números de gastos, o senador Sérgio Petecão frisou, para sites de notícias locais, que o valor da sua cota é alto pela distância e altos valores de passagens aéreas de Brasília para o Acre. Além disso, ele contou que precisa usar a verba de gabinete porque precisa dar andamento a suas ações parlamentares, já que são estes gastos que mantêm toda a sua estrutura em Rio Branco, onde ele tem um gabinete e paga aluguel e funcionários.

Petecão ressaltou que não tem outra renda e que tem ligação com o governo para facilitar o custeio destes gastos. Ele disse estar de ‘consciência tranquila’ em relação ao ranking do Globo.

 

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