Reivindicando melhorias nas condições de trabalho, os servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), do posto localizado na divisa entre os municípios acreanos de Brasileia e Epitaciolândia, paralisaram as atividades desde a última segunda-feira, 11. A falta de espaço adequado para realizar as vistorias das mercadorias e do serviço de internet são alguns dos problemas enfrentados pelos servidores.
Itens como material de construção, gêneros alimentícios e medicamentos que chegam à região devem ser liberados pelos fiscais do órgão, ocasionando a falta de alguns produtos nas prateleiras.
De acordo com o chefe de operações da Suframa na região do Alto Acre, Onassis L. Amorim Cristiano, até mesmo os serviços de limpeza do local são feitos pelos próprios servidores. “Se quisermos tomar água, temos que comprar. A sala onde trabalhamos foi cedida pela prefeitura de Epitaciolândia. Além de não ter segurança”, detalhou.
A paralisação tem como objetivo chamar a atenção do órgão federal para que alguma medida seja tomada.
“Trabalhamos aqui para garantir quatro serviços de isenção, e temos mesmo que fiscalizar os produtos que são comprados pela região, assim como fiscalizar os comprados pelos comerciantes locais. E precisamos de melhores salários e condições favoráveis para realizar nossos trabalhos”, explicou o chefe de operações na fronteira.
A equipe de reportagem tentou entrar em contato com a sede da Suframa em Manaus, mas não obteve sucesso.