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Venda de passagem aérea terá novas regras que podem baixar os preços

O passageiro de avião vai poder abrir mão do conforto em troca de uma passagem mais barata. As novas regras prometem derrubar os preços para quem compra o bilhete fora das promoções.O que o passageiro vai ter que ceder para pagar menos?

O que já é bem comum na Europa e nos Estados Unidos: empresas aéreas com passagens de baixo custo e que funcionam assim: o passageiro não pode despachar mala, só mesmo levar uma mochila, bolsa, ou uma mala pequena que caiba naquele compartimento sobre a poltrona. Uma outra proposta é para facilitar o cancelamento de compra de passagem

Dá até vontade de chorar. Você vai viajar, compra uma passagem aérea e horas depois descobre que outra empresa está vendendo aquele mesmo trecho por um preço bem mais barato.

A Agência Nacional de Aviação Civil está com uma proposta para mudar isso e permitir que o consumidor cancele a compra da passagem, seja qual for o motivo, e receba todo o dinheiro de volta, sem pagar multa, desde que a desistência seja feita até 24 horas depois da compra.

Outra proposta que vai passar por consulta pública é a de dar ao passageiro o direito de pagar uma tarifa menor se ele não tiver mala para despachar, viajar só com bagagem de mão, o que já acontece em vários países.

O governo diz que se essas mudanças forem aprovadas, elas vão estimular a concorrência entre as companhias aéreas, que podem baixar os preços das passagens. A ideia é reestimular o mercado que vinha crescendo muito bem nos últimos dez anos, mas acendeu uma luz amarela no ano passado, principalmente no segundo semestre.

O presidente da Anac, Marcelo Guaranys, disse que o preço médio das passagens chegou a cair no primeiro semestre e se manteve estável no segundo. Ele acredita que a queda na procura por passagens registrada nos últimos meses do ano tem mais a ver com a crise econômica, a perda do poder de compra das famílias. “Se a sociedade está com menos renda para comprar o transporte aéreo, é importante que a passagem aérea caiba dentro da renda da população, a gente precisa permitir que mais empresas entrem no país, sempre apresentando custos mais baixos para os passageiros, como existe na Europa e nos EUA”, diz.

E a Agência Nacional de Aviação Civil também quer rever exigências que são feitas hoje a empresas e aumentam o custo da passagem.

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