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Servidor público acusa policiais militares de agressão física em Rio Branco

Paulo Afonso declara que não ameaçou os policiais
Paulo Afonso declara que não ameaçou os policiais

O funcionário público federal Paulo Afonso, de 52 anos, afirma ter sido abordado de forma violenta por policiais militares, além de ser agredido fisicamente. O fato aconteceu na noite desta quarta-feira, 10, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do 2º Distrito.

Afonso conta que estaria tentando entregar uma marmita para o acompanhante do seu pai adotivo, que estava internado na unidade de saúde. Porém, a entrada de qualquer tipo de alimento na unidade é proibida.

“Eu tentei explicar que não era para o paciente apenas para o acompanhante. Mesmo assim tentei entrar para entregar, e o vigilante terceirizado da unidade me empurrou. Ele bateu no meu peito. O cara me empurrou e eu reagi. Assumo que xinguei ele, mas irei me defender”, disse o servidor público.

Ainda segundo Afonso, ele e o vigilante se excederam e trocaram ofensas. Após o ocorrido, os servidores da unidade de saúde chamaram a Polícia Militar (PM/AC). “Eu já estava mais tranquilo. E a polícia chegou de forma truculenta, já me algemando. Eles me deram um tapa, eu até passei mal porque eu tenho pressão alta. Me jogaram dentro do camburão”.

O servidor público afirma, ainda, que em nenhum momento ameaçou os policiais. “Eu não estava alterado. Disseram que eu estava embriagado e com voz alterada. Tem dois anos que parei de beber, e meu jeito de falar é assim mesmo. Foi humilhante, nunca passei por um constrangimento assim”, relatou.

Através da assessoria de imprensa, a Secretaria de Estado de Segurança Pública, informou que Afonso deve procurar a Corregedoria da PM, para que seja aberto um procedimento administrativo a fim de apurar a conduta do policial.

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