Como se tornou proverbial dizer, este país começou o ano ontem com o fim das férias, retomada das aulas, das atividades parlamentares e, a julgar por alguns indicadores, a previsão é a de que será ainda um ano difícil.
Contudo, alguns analistas mais isentos avaliam que em se resolvendo a crise política, com um pouco mais de responsabilidade da classe política, a crise econômica será mais facilmente contornada, já que as duas se retroalimentam, como ficou claro no decorrer do último ano.
Independentemente disso, crise, aqui como em qualquer lugar do mundo, se enfrenta e se resolver com trabalho, com criatividade e vontade e é o que já se começa a observar em vários setores da sociedade brasileira que se cansaram dessa cantilena de crise e querem a retomada do crescimento econômico.
Através de suas entidades representativas, os empresários e, sobretudo, os trabalhadores estão cobrando tanto do Governo quanto da classe política medidas efetivas para readequar a economia à nova conjuntura econômica e sair desse jogo baixo e sujo que permeou a atuação do Congresso Nacional ao longo do ano passado, que custou a perda de postos de trabalho de milhões de brasileiros.