Prevaleceu o bom senso, professores e Governo chegaram ao entendimento nas negociações e, faltando apenas alguns acertos, a categoria não entrará em greve, como algumas lideranças vinham anunciando.
Com isso, em primeiro lugar, ganham os professores que terão reajustes escalonados em seus salários, ganham os milhares de estudantes da rede pública que não terão interrupções ao longo do ano letivo e ganham também as famílias e a sociedade, considerando que a educação e o ensino são valores fundamentais.
Mais uma vez vale ressaltar que quando uma categoria de profissionais não se deixa contaminar pela política menor de alguns poucos e o Governo se dispõe ao diálogo os resultados são sempre positivos, mesmo em conjuntura de crise econômica como se está vivendo no país.
Este princípio e exemplo dos professores valem também para outras categorias de servidores públicos que prestam serviços essenciais à sociedade, como a dos médicos que estão ameaçando uma paralisação no próximo mês.
É evidente que não só podem como devem reivindicar melhores condições de trabalho. O próprio governador, como médico, deve entender isso. Mas daí partir para uma greve num setor nevrálgico como o da Saúde, a sociedade não pode aceitar.