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Deputados voltam a debater sobre gargalos na Segurança Pública do Estado

A Segurança Pública no Estado do Acre voltou a ser tema de debate na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na sessão ordinária de terça-feira, 16.  Os parlamentares questionam que a insegurança já estaria refletindo negativamente na economia do Estado.

O deputado Antonio Pedro (DEM) relatou que esteve recentemente conversando com o gerente regional (Rondônia/Acre) da rede de lojas de eletrodomésticos Gazin. Na conversa, Erlon expôs os inúmeros prejuízos que a empresa já sofreu em decorrência de uma série de arrombamentos as lojas, situadas na capital acreana.

“Erlon disse que certo dia, ao abrir a loja, se deparou com bandidos que já estavam esperando pelos funcionários para efetuar o assalto. Olha a ousadia dessas pessoas”, relatou.

Recentemente a empresa adquiriu uma área com sete hectares no município de Senador Guiomard. Segundo o gerente, no local seria construído o novo empreendimento da Gazin, gerando com isso cerca de 150 empregos. Porém, devido ao aumento no número de assaltos no Acre, o dono da empresa já estaria desistindo da construção.

“Mesmo que muitas pessoas ainda não admitam, essa insegurança que assola nosso estado já está começando a refletir na economia do nosso Estado. O maior exemplo é a própria loja Gazin. O Mário Gazin já está na dúvida se inicia ou não novo empreendimento. Quem quer abrir um negócio e viver levando prejuízo? O lamentável é que muitos empregos deixarão de ser gerados”.

Outra preocupação externada é que a empresa seja retirada do Estado. “O assunto é sério. Já imaginou se o Mário decidir fechar todos os seus empreendimentos aqui no Acre por conta dos furtos. Você já imaginaram quantas pessoas ficarão desempregadas? Minha preocupação não é apenas pela Gazin. Se essas lojas decidirem encerrar suas atividades no Acre, podemos falar

O deputado estadual Luiz Gonzaga também comentou a respeito do assunto. O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) classifica como caótica a situação na capital acreana.

“Os pequenos proprietários de empresas estão assustados com os assaltos e roubos que estão acontecendo na cidade. Uma pequena lanchonete de uma pessoa que me procurou no gabinete foi arrombada e roubaram todos os equipamentos. Agora, o proprietário tem que pagar R$ 20 para uma pessoa dormir no local. Cadê a segurança pública que não age?”, questiona Gonzaga ao destacar que a sociedade acreana está clamando por socorro.

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