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Sem nenhum caso confirmado, Acre decreta situação de emergência no combate ao Aedes

Foram notificados 110 casos suspeitos de chikungunya e 100 de zika no Acre, diz secretário

Devido à proliferação de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, dengue, zika vírus e chikungunya, o Estado do Acre decretou estado de emergência. De acordo com o boletim epidemiológico nº 4 divulgado nesta terça-feira, 2, apesar de nenhum caso confirmado, foram notificados 110 casos suspeitos de chikungunya e 100 casos de zika no Estado.

Segundo o secretário de Saúde, Armando Melo, essa medida tem o objetivo de intensificar as ações de combate ao mosquito no período de 180 dias.

“Queremos chamar a atenção da sociedade para o problema que é de âmbito mundial e mostrar a importância que é o controle e monitoramento do mosquito. Se tem uma coisa que é verdade é que essa guerra não será vencida apenas pelo poder público, ela será vencida pela sociedade em conjunto com o poder público”, disse Melo.

O secretário esclarece boatos de que uma servidora pública teria sido diagnosticada com zika em um laboratório particular, em Rio Branco. “Eu entrei em contato com a fonte, a irmã da paciente, e ela me informou que sequer sua irmã teria feito o exame. Ela não fez o exame laboratorial, o médico fazendo o exame clínico disse que o caso dela era zika vírus”, afirmou.

Ainda de acordo com o secretário, o exame laboratorial para identificar a doença não é realizado no Acre, nem na rede pública de saúde, tão pouco na particular. “É a mesma sistemática. Eles (rede particular) coletam e mandam para laboratórios de referência deles. O nosso (rede pública) é o de Belém, o Instituto Evandro Chagas”.

Unidos contra o mosquito
A intenção do decreto é evitar que o mosquito se prolifere no Acre, por isso Armando Melo destaca o papel da população na luta contra o Aedes aegypti.

“Ativar e fortalecer os cuidados com sua casa. Tampar, principalmente, as caixas d’água que ficam no nível do solo, inclusive aquelas que ficam no alto. Não acumular pneus, não deixar água no vaso de planta, todas essas ações que já conhecemos. Na verdade, tudo tem a ver com a higiene. Em uma casa que tem higiene não vai ter o mosquito, a não ser que venha do vizinho”, ressaltou o secretário.

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