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Ministro descarta elo entre larvicida e microcefalia e pede ação contra Aedes

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse neste sábado, 13, em Salvador, que a sociedade brasileira precisa “passar da consciência para a ação” no combate ao Aedes Aegypti – transmissor do vírus da dengue, chikungunya e do vírus da zika. Castro está na capital baiana acompanhando as Forças Armadas, durante o dia nacional de mobilização contra o mosquito, que acontece em mais de 350 cidades do país.

Durante a visita, o ministro também descartou qualquer possibilidade de relação entre o larvicida Pyriproxyfen com casos de microcefalia. O larvicida, utilizado na água para combater a proliferação do Aedes aegypti, teve o uso suspenso no Rio Grande do Sul após suspeitas de ligação com a doença que afeta os bebês, segundo informou o secretário de Saúde do RS, João Gabbardo dos Reis.

“Isso é um boato. Isso é desprovido de qualquer lógica e sentido. Não tem nenhum fundamento. O nosso é aprovado pela Anvisa e usado no mundo inteiro. Pyriproxyfen é reconhecido por todas as agências de regulação do mundo inteiro”, disse Castro, em entrevista ao G1.

O ministro, que passou pelo Pelourinho, pelo Mercado Modelo, rodoviária e aeroporto da cidade, pediu mobilização da população para impedir a proliferação do mosquito.

“A presidente está muito preocupada e assumindo controle das ações que estão sendo desenvolvidas. O ministério da Saúde sozinho não é suficiente para combater o mosquito. A sociedade brasileira já está consciente da situação. Agora precisamos passar da consciência para a ação”, pediu.

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