Segundo o Departamento Penitenciário Nacional, atualmente, 31% dos presos acreanos trabalham. Este percentual coloca o estado em 2º lugar entre as unidades da federação onde se faculta o trabalho apenado.
No Brasil, apenas 16% dos presos trabalham, ou seja, das 607.731 pessoas encarceradas, 54.414 exercem alguma atividade. O ranking é liderado por Rondônia, onde 37% dos presos trabalham para livrar-se da condenação. Além do estado acreano e Rondônia, outros estados avançaram nessa política como Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.
De acordo com o diretor de planejamento do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), Aberson Carvalho, cerca de mil encarcerados trabalham mensalmente no estado. Eles desenvolvem atividades de agricultura, marcenaria, malharia, entre outros.
“Esses números são reflexos do trabalho que está sendo desenvolvidos na produção e na qualificação profissional. Diversos presos trabalham na granja, com plantio de mandioca, milho, abacaxi, entre outras áreas produtivas”, disse Carvalho.
O diretor destaca que vários projetos devem aumentar o número de presos trabalhando nos próximos anos. Ele explica que o Procap, tem o objetivo de gerar e qualificar diversas áreas de trabalho para os detentos.
“Isso vai gerar trabalho dentro das unidades prisionais, cerca de 25% mais do que já temos hoje. Então é um crescimento significativo que com certeza nós vamos estar em um curto prazo de tempo, chegando em um número bem melhor”, afirmou Aberson carvalho.