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Gazetinhas 03/03/16

* “Gente estúpida! Ôooooo! Gente hipócrita!”.
* Calma, não é tu não, leitor…
* Só alguns desocupados de Brasileia, que, na falta do que fazer, resolveram engajar-se na preservação da “moral e dos bons costumes” da sociedade acreana.
* Zzzzzzz.
* Parece mentira, mas não é.
* Um morador do município, amparado por um advogado, entrou com pedido de cassação do mandato de uma vereadora do PT, motivado, segundo ele, por um suposto caso extraconjugal que a parlamentar teria com outro advogado…
* “Não é uma atitude digna de um representante do povo”, argumentou ele.
* E continuou:
* “Queremos que haja o devido processo legal e que a matéria entre na pauta de votação dos vereadores”.
* Tão medíocre e tão patético, que nem carece de muitos argumentos para rebater.
* Basta só imaginar se todo político HOMEM que traísse a esposa fosse acusado de quebra de decoro parlamentar…
* Das coisas que só acontecem no Acre…
* É cada uma ó.
* Ainda sobre a violência moral e física contra as mulheres, vereadora Rose Costa, da Câmara de Rio Branco, propôs um projeto de lei instituindo o dia 1º de março como o “Dia da Não-Violência contra a Mulher”.
* Uma homenagem à vendedora Keyla Viviane dos Santos, brutalmente assassinada pelo ex-marido, no último dia 1º, e uma forma de fomentar o debate sobre o problema entre a população da Capital.
* A ação é sempre bem-vinda e oportuna, embora a luta pela causa seja já tão antiga e, ainda assim, a cultura do machismo e da violência consiga, inexplicavelmente, se fortalecer e atravessar gerações.
* Na mobilização pela paz, funcionários da loja OK Magazine, na qual Keyla trabalhava, também organizam uma bonita campanha em tributo à colega e às milhares de mulheres vítimas de agressões no Acre e no Brasil.
* Vamos em frente.
* Na política nacional, enfim uma notícia menos vergonhosa para o sofrido povo brasileiro.
* O Supremo Tribunal Federal aceitou a denúncia que tornará o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, réu na ação penal da Operação Lava Jato.
* “A impunidade não pode mais prevalecer”, afirmou o ministro Marco Aurélio Melo, após a primeira sessão do julgamento.
* E desabafou, em seguida, quando o relator, ministro Teori Zavascki, justificou que determinou uma diligência no sistema de informática da Câmara, ao invés de recomendar somente um ofício ao presidente da Casa, porque o investigado é justamente quem ocupa o cargo:
* “A que ponto nós chegamos!”.
* Nos representa, ministro.
* Mas só vendo mesmo pra crer.

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