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Muito o que fazer

Muitas e merecidas homenagens ontem no Dia Internacional da Mulher, mas há muito ainda o que fazer para que as mulheres sejam reconhecidas e respeitadas na sociedade, em toda a sua dimensão e direitos.

Quase diariamente os veículos de comunicação estampam verdadeiras atrocidades contra elas, como crimes hediondos praticados quase sempre pelos seus próprios maridos e companheiros, uma herança maldita ainda da cultura machista que precisa ser combatida e erradicada de uma vez por todas.

Neste sentido, é preciso que a Justiça aplique com todo o rigor a chamada Lei Maria da Penha e mesmo a aprimore em alguns aspectos para que os agressores não fiquem impunes ou se beneficie de recursos interpostos que permitem que, em poucos anos ou até meses, já estejam soltos de novo.

A sociedade também tem sua parcela de responsabilidade, a começar pela família, igrejas e, de modo especial, os meios de comunicação de modo geral. Não é raro assistir em novelas ou reality show os mais diferentes preconceitos contra as mulheres ou a insistência de exibi-las sempre como objetos de desejo.
Enfim, é preciso insistir e insistir sempre na educação, no sentido mais amplo, para que as mulheres sejam de fato e de direito respeitadas e valorizadas.

A Gazeta do Acre: