Atendendo a requerimento do deputado estadual Jesus Sérgio (PDT), a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou na manhã de ontem, 4, uma sessão solene em alusão à Campanha da Fraternidade 2016.
Para o presidente do parlamento estadual, deputado Ney Amorim (PT), o tema escolhido abordado neste ano reflete oportunamente na situação atual do país, no que diz respeito às epidemias de dengue, chikungunya e zika.
“Casa Comum, nossa responsabilidade. Este tema escolhido para a Campanha da Fraternidade neste ano trouxe um debate importantíssimo, levando em consideração o momento de tensão que vivemos por conta dessas epidemias que assolam não só o Acre, mas o Brasil. Quanto mais a gente debater e apresentar propostas a respeito desse assunto, mais a gente avança com medidas preventivas”, disse.
O autor do requerimento, deputado Jesus Sérgio, destacou a importância das políticas públicas no sentindo de oferecer uma qualidade melhor de vida para a população.
“Temos que ter consciência da importância desse debate. Afinal de contas, não é uma questão direcionada apenas a um grupo de pessoas, mas toda a sociedade. O saneamento básico é um direito fundamental e requer esforços do poder público na prestação de serviço, pois essa questão afeta não apenas católicos, mas a todos, independentemente do credo religioso. O controle de doenças, dentre tantos outros males, pode ser evitado a partir do cumprimento simples como este, porém fundamental direito humano”, ressaltou.
O secretário municipal de Saúde, Oteniel Almeida, endossou o pronunciamento do presidente da Aleac quanto à mensagem dada pela Campanha da Fraternidade. “A mensagem deste ano traz a reflexão de que nós precisamos resolver determinadas situações a partir das nossas próprias atitudes. A mudança tem que partir de cada um. A prefeitura está à disposição da população para desenvolver ações que combatam o mosquito”, disse.
O bispo Dom Joaquín Pertínez, da diocese de Rio Branco, por sua vez, salientou a participação da Igreja Católica em amplos debates. “Entendemos que a Igreja Católica não deve apenas abordar assuntos relacionados à religião, mas também discute assuntos que são do interesse da sociedade. Ao fazermos uma avaliação desse momento que nosso Estado, bem como país passa, decidiu-se abraçar essa causa e nossa ação se reflete através da Campanha da Fraternidade neste ano”.