A ação da Eletrobras na qual atuou a Congregação Cristã do Brasil, situada no 2º Distrito da Capital, por furto de energia elétrica, foi de tema de debate na Assembleia Legislativa do Acre, na sessão ordinária de quarta-feira, 9. Em decorrência do fato, os deputados estaduais voltaram a criticar o trabalho oferecido pela empresa.
O líder do PSDC no parlamento estadual, deputado Éber Machado, ressaltou que a Eletrobras é uma das campeãs de reclamações no Procon. “Mais do que notório que essa empresa não consegue oferecer um serviço de qualidade. Maior prova disso é a atuação nesse templo religioso. A congregação será obrigada a pagar mais de R$ 20 mil de consumo por que a Eletrobras simplesmente não se dirigiu ao local para arrumar a rede de energia elétrica de lá”, disse.
Para Éber, a empresa agiu de má-fé. “Se foi solicitada que a empresa se dirigisse ao local para regularizar essa questão do padrão, por qual motivo não o fizeram. Se a igreja se escusasse de cumprir o determinado pela Eletrobras, eu até entenderia a atuação. Mas não é bem assim a história”.
O deputado Jairo Carvalho (PSD), em aparte, também criticou a atuação da empresa. “Além de pagarmos uma das energias mais caras desse país, ainda somos obrigados a engolir esse tipo de situação. Indignado com o que fizeram com essa igreja. Porque não foram arrumar o problema quando foram solicitados? Agora, para ir multa, cobrar valores absurdos, eles fazem bem rápido”.
O serviço da energia elétrica na igreja foi suspenso após ser constatadas irregularidades no medidor da congregação. O administrador da igreja, José Pereira, frisa que ‘nunca houve roubo de energia’. A empresa, por sua vez, salienta que desde dezembro do ano passado solicitava à congregação ajustes a cerca da estrutura elétrica do templo. Não obtendo êxito, optaram por atuar a igreja.
