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Médicos decidem entrar em greve no próximo dia 12 de abril

Médicos decidem entrar em greve no próximo dia 12 de abril

Em assembleia na manhã desta quarta-feira, 23, os médicos decidiram que vão entrar em greve por tempo indeterminado no próximo dia 12 de abril. O presidente do sindicato da categoria, Ribamar Costa, afirma que durante o protesto apenas os serviços de urgência e emergência, que são considerados serviços essenciais.

A classe reivindica melhores condições de trabalho, cumprimento dos acordos como o pagamento das gratificações de titulação, a nomeação de médicos peritos para o interior, contratação dos aprovados em concurso público, a aposentadoria especial e a garantia dos direitos trabalhistas.

Ribamar Costa explicou que em 2015, o governo solicitou que fosse organizado propostas que não representassem gastos para o Estado, então apontamos as necessidades dos médicos. “Eles concordaram com as propostas, mas até o momento eles estão enrolando a população e a classe, deixando de garantir a estrutura necessária”, detalhou o sindicalista.

Enquanto isso, a população do interior sofre sem IML, por isso, os médicos buscaram negociar com a Secretaria de Segurança Pública e a Secretaria de Estado de Saúde o cumprimento de uma lei existente que garante a nomeação de médicos-peritos, mas, para isso, é preciso realizar um curso, o que até hoje o poder público não atendeu.

A Secretaria Estadual de Saúde deverá entrar na Justiça mais uma vez para impedir que o movimento se concretize a exemplo do que aconteceu na última paralisação do dia 16 de março. Na época o órgão esclareceu que, no tocante às pautas discutidas em 2015, o governo acenou positivamente, tendo, inclusive, implementado alguns pontos reivindicados.

Por meio de nota, a Sesacre ressaltou que em um momento epidemiológico delicado, diante dos surtos de dengue, chikungunya e zika vírus, precisando, portanto, do apoio e dedicação da classe médica e dos demais trabalhadores que atuam na área de saúde pública, a fim de garantir os serviços de que a população precisa e que lhes são assegurados pela Constituição. (Com informações assessoria Sindmed)

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